Jason Lake explica retirada da Complexity do Counter-Strike: "São tempos economicamente difíceis"

A organização norte-americana estava investindo no CS desde 2004

Foto: Divulgação/Complexity

Confirmando os rumores da transferência da base da Complexity para a Passion UA, a organização norte-americana perdeu os pontos no ranking e deixou o cenário competitivo de Counter-Strike. Jason Lake, CEO da Complexity, explicou que essa retirada é motivada pelas dificuldades financeiras.

"É um anúncio triste. Nós estamos saindo do Counter-Strike. É um dia triste para nós, amamos muito o CS. Depois de 2023 e 2024 muito fortes, a economia dos esports em 2025 está sendo muito desafiadora e não conseguimos levantar uma receita para dar suporte a um time tier 1 de maneira devida."

"Provavelmente poderíamos ter prolongado as coisas um pouco mais, mas queremos garantir que estamos fazendo o que é certo para nossos jogadores e para a divisão, essa foi a decisão certa neste momento. Tentamos de tudo, reviramos todas as pedras em busca de investimentos e receitas, mas são tempos economicamente difíceis. Com a redução de receitas neste ano, fomos forçados a tomar essa decisão."

A Complexity estava presente no Counter-Strike desde 2004 e passou os últimos 24 anos buscando fomentar o cenário norte-americano e se estabelecer como uma potência mundial. Durante esse período, a organização conquistou alguns troféus importantes, como a ESWC 2005, CPL Summer 2006 e ESL Challenger Jönköping 2024.

Além disso, a Complexity possui uma relação com o Counter-Strike brasileiro e começou há 11 anos, quando a organização assinou com o elenco que vinha defendendo a FireGamers em setembro de 2010. Nesse time, nomes importantes do 1.6 e dois que, no CS:GO, soltaram o grito de campeão em Major: Gabriel "FalleN" Toledo e Lincoln "fnx" Lau.