Em meio a uma enxurrada de acusações contra a Akuma, a Federação Russa de Esporte Eletrônico, organizadora responsável pela EPIC League, realizou uma investigação no decorrer desta semana. As análises apresentadas pelos organizadores revelou que não foi encontrada "nenhuma evidência" que mostre algum comportamento suspeito por parte do quinteto.
A investigação ainda ressaltou que não recebeu nenhum protesto tido como "oficial" sobre os resultados da partida. Ainda assim, optaram por colocar a análise em curso em função da grande publicidade em torno dos eventos recentes após o término do EPIC League CIS.
"No decorrer das investigações internas e externas, uma grande quantidade de informações foi coletada sobre as ações da equipe Akuma. A análise dessas informações não revelou nenhuma evidência de comprometimento da administração do torneio e do trabalho da GOTV. A inspeção dos jogadores do Akuma, seus hardware e software não mostraram sinais de jogo sujo", disse.
A Federação ressaltou que as ações no decorrer das partidas da EPIC League "não pode ser usada como evidência confiável" de que os jogadores da Akuma estavam trapaceando. Com o intuito de auxiliar a Valve e a ESIC, a administração se colocou disponível para fornecer todas as informações coletadas em uma nova investigação.
Nea última terça-feira (1), diversos times do CIS se reuniram para dar ainda mais força às acusações contra a Akuma. Em carta aberta direcionada à Valve, catorze das dezesseis equipes participantes da EPIC CIS League Spring 2021, além da russsa Unique, que ficou de fora da competição, clamam por investigações da desenvolvedora acerca da equipe.
As quinze equipes acreditam veementemente que a formação russa recebeu auxílio externo durante suas partidas, acusação que não parece nada absurda quando observadas as condições oferecidas pela organizadora do torneio válido pelo Regional Major Ranking de acesso ao PGL Stockholm Major 2021.