Buscando reviver a era de ouro do Counter-Strike brasileiro, Gabriel "FalleN" Toledo deu vida ao autoproclamado "Last Dance". Reunindo nomes com os quais desfrutou de grandes êxitos ao longo dos últimos anos e apostando em Vinicius "VINI" Figueiredo como sangue novo, o Professor quer dançar uma última vez em sua carreira.
Não por acaso, a DRAFT5 preparou um infográfico completo para contar a trajetória de cada um dos atletas até esta última dança. Veja como foi a carreira de cada uma das peças que compõem esse quebra-cabeças.

Eternizado pelo icônico "spray bom", Ricardo "Boltz" Prass chega ao Last Dance após uma segunda passagem pelo MIBR. O jogador de 24 anos carrega uma grande bagagem internacional, campeão de EPICENTER 2017, BLAST Pro Series: Copenhagen 2017 e ESL Pro League S6 Finals, o gaúcho ainda foi vice-campeão do PGL Major Kraków 2017. Recentemente dominou o Brasil representando a BOOM Esports ganhando nove títulos em 2020. Tal dominância, aliás, rendeu ao atleta o terceiro lugar na lista de melhores do ano chancelada pela DRAFT5.

Ídolo dentro e fora dos servidores, não é à toa que FalleN carrega o apelido de professor. Aos 30 anos, Gabriel deixou a Team Liquid para mergulhar de cabeça nessa jornada. Multicampeão, o verdadeiro vive o sonho do Counter-Strike desde 2003, quando começou a disputar campeonatos em sua cidade natal, atuando sob a tag Soldiers of Fire.
FalleN sempre foi um ícone para o cenário nacional e isso se prova mais uma vez com o Last Dance. Tomado pela vontade de jogar novamente com uma equipe completamente brasileira, o capitão reuniu nomes conhecidos para o projeto que promete trazer o sentimento de nostalgia para abrilhantar os olhos de quem acompanhou os anos de glória do CS:GO tupiniquim.

Fiel escudeiro de FalleN, Fernando "fer" Alvarenga dividiu praticamente toda a sua carreira ao lado do Professor. A Dona Morte, apelido concedido pelos fãs, vê-se no auge de seus 30 anos, tendo sido um dos personagens da jornada brasileira desde os treinos na casa do Verdadeiro até a conquista dos dois Majors, bem como o inesquecível ano de 2017 com diversos títulos de grosso calibre.
Recentemente, fer passou por algumas equipes no cenário brasileiro como BOOM e Imperial, atuando como stand-in em ambas. A última tag que o jogador representou foi a da 00Nation, embora sua passagem por lá tenha durado apenas dois meses.

Repleto de altos e baixos, mas sempre renascendo das cinzas. Tal sentença define a carreira de Lincoln "fnx" Lau, outro dos integrantes da última dança. Ele, aliás, já tem lá seus 31 anos e, não por acaso, coleciona títulos desde o Counter-Strike 1.6. O jogador também foi uma das peças que levou o Brasil à conquista dos dois mundiais, mas logo após isso deixou a equipe que viria dominar o mundo em 2017 para dar lugar a João "felps" Vasconcellos.
Buscando renascer mais uma vez, Lincoln aceitou o convite de FalleN para compor o Last Dance. Segundo o Professor, "todos precisam saber a lenda que fnx é". Nos últimos anos a lenda disputou alguns dos principais campeonatos no cenário nacional, sendo campeão do CBCS: The Conquest com a Imperial.

Sendo a "mirinha jovem" do Last Dance, VINI chega ao projeto após passar os últimos cinco anos defendendo a FURIA. Com apenas 22 anos, o jogador aceitou o convite pois "seria a única oportunidade de poder jogar com eles". O tubarão linguiça, como carinhosamente é chamado pelos fãs, teve um 2021 especial ao lado dos furiosos, vencendo a IEM Fall: North America e conquistando o status de Legends no PGL Major Stockholm.

Após ter defendido algumas grandes equipes brasileiras durante sua trajetória como jogador, Luis "peacemaker" Tadeu deu seu primeiro passo como treinador pela Games Academy, ainda em 2015. Hoje com seus 33 anos, o coach acumula em seu currículo passagens por grandes clubes, tais como como Team Liquid, Heroic e Complexity.
peacemaker, aliás, comandou a Tempo Storm de Boltz na conquista da CEVO Gfinity S9 Finals, além de ter sido o treinador da dinamarquesa MAD Lions na conquista da Flashpoint S1, competição que ficou marcada pelo vexame do MIBR na grande final, onde a equipe brasileira chegou a estar vencendo por 12 a 1 no mapa decisivo.

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