A IHC se pronunciou na última quinta-feira (10) sobre membros supostamente ligados à organização terem sido detidos pela polícia. De acordo com o clube da Mongólia, as pessoas presas não tem ligação com as operações dos times de esportes eletrônicos da IHC.
"A gerência da IHC gostaria de abordar eventos recentes e expressar nosso profundo pesar sobre a disseminação de informações enganosas à respeito da nossa organização. Esse ato malicioso causou dano significativo ao nosso time e impactou o seu bem estar. Apesar destas circunstâncias desafiadoras, nós continuamos inabaláveis no nosso comprometimento com a nossa missão e voto de competir com honra e distinção em todos nossos futuros empreendimentos", afirma parte da nota.
O pronunciamento veio alguns dias após uma notícia publicada pelo The UB Post. Nela, o site revelou que alguns membros da empresa Ih Bit Global foram presos no dia 3 de fevereiro, sendo eles o CEO Gantig Bayarmagnai, o COO Munkhjin Otgonbaatar e o presidente Erkhembayar Bayarsaikhan.
Mas onde entra a IHC? Bem, estes empresários foram detidos pela polícia após uma série de acusações de clientes que compraram a criptomoeda que dá nome à organização: Inflation Hedging Coin (IHC). Os executivos receberam denúncias de lavagem de dinheiro que foi obtida por manipulação do mercado. Além disso, as acusações também indicam apropriação indevida de fundos.
Quanto ao envolvimento dos três empresários nas atividades esportivas da IHC, a organização foi clara na sua nota: "Nós gostaríamos de afirmar categoricamente que certos indivíduos não tem nenhum envolvimento com a nossa gerência e operação e nós negamos essas acusações nos termos mais fortes possíveis".
Para o azar da IHC, a polêmica vem no que é, provavelmente, o melhor momento da equipe de CS:GO em sua curta história. Isso porque o elenco mongol se destacou na última IEM Katowice 2023 por eliminar FURIA e Cloud9, além de paiN Gaming.