A ESL confirmou que a Intel Extreme Masters Katowice 2022 segue sua programação, apesar da invasão russa a Ucrânia. Segundo a organizadora, o foco é preservar todos envolvidos diretamente e indiretamente com russos ou ucranianos. Veja:
We are closely monitoring the situation in Ukraine. Our current priority is to support the players, the talent and the staff who may be affected by it.
— Intel® Extreme Masters (@IEM) February 24, 2022
The SC2 & CSGO tournaments will continue as planned.
"Estamos monitorando de perto a situação na Ucrânia. Nossa prioridade atual é apoiar os jogadores, os funcionários e as equipes que podem ser afetados por isso. Os torneios StarCraft II e CS:GO continuarão conforme planejado", disse.
A IEM acontece em Katowice na Polônia, país que faz fronteira com a Ucrânia. A cidade de Lviv, que fica a menos de 70km da fronteira, foi bombardeada na madrugada desta quinta-feira (24).
As partidas da IEM voltam nesta sexta-feira (25) com a fase final. Das seis equipes remanescentes, apenas FaZe Clan e Heroic não contam nenhum jogador da região envolvida no conflito. Além disso, uma possível final entre Gambit Esports e Natus Vincere marcaria o duelo de organizações dos dois países.
Os ataques da Rússia contra a Ucrânia foram ordenados pelo presidente russo Vladimir Putin, às 23h57 (horário de Brasília). Agências internacionais de notícias relataram que houve diversas explosões em Kiev, na capital, e na cidade de Kharkiv.
No decorrer desta madrugada, foram ouvidas sirenes e explosões em diversas cidades espalhadas por toda a Ucrânia. Agências mostraram imagens de tanques invadindo o norte do país a partir de Belarus, mas não houve confirmação por parte do governo ucraniano. Até o momento, há relatos de que pelo menos 50 soldados morreram após o bombardeio russo.
Apesar dos indícios de um ataque amplo contra a Ucrânia, não há confirmação se haverá uma invasão total. Putin, por sua vez, afirmou que está cumprindo a promessa de enviar tropas para apoiar as autoproclamadas "repúblicas de Donetsk e Lugansk", e reiterou que não ocupará o território ucraniano.