horvy mira Major de Cologne com a Gaimin Gladiators: "Estamos nos encaminhando bem"

Em entrevista concedida à DRAFT5 no último domingo (5), último dia da Circuit X Curitiba, o treinador João "horvy" Horvath falou sobre a nova fase à frente da Gaimin Gladiators, que contratou o antigo elenco da DESEMPREGUEIDOS, as expectativas do clube e o sonho de buscar uma vaga no Major de Cologne.

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Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Embora não tenha conseguido vaga no Major de Budapeste, a equipe já havia definido junto da organização um planejamento onde o principal objetivo a aguarda em 2026:

"Acho que as nossas expectativas são para o próximo Major. Viemos para essas LANs com a intenção de ser um bicho papão, tirar pontos dos outros, vamos roubar pontos pra gente pro próximo ciclo. Óbvio que sabíamos que viemos com chances para Curitiba, se ganhássemos aqui e o pessoal na Frag (Blocktober) fosse mal, tínhamos uma chance de pegar a décima vaga (em Budapeste), mas era muito remota", explicou.

"Estamos felizes com os resultados no geral. Aqui em Curitiba, tivemos circunstâncias externas que não nos deixaram jogar o nosso 100%. Infelizmente, eu não estou 100%, os jogadores também estavam um pouco doentes, já vieram assim do Rio e isso prejudicou bastante. Saímos de cabeça erguida porque tentamos. Falei para os meninos que isso é o que importa. Tentamos, brigamos, perdemos dois jogos apertados para um time bom, que é a 2GAME. São bons jogadores, tem um bom capitão. Saímos com uma soma de 200 pontos no VRS, estamos na casa dos 1000 pontos, então acho que estamos nos encaminhando bem para o próximo ciclo, para o Major de Cologne", avaliou.

Outrora lar de elencos norte-americanos e dinamarqueses, a Gaimin Gladiators viu potencial nas tropas de Gabriel "NEKIZ" Schenatto e resolveu fazer uma inédita e ousada aposta no Brasil para tentar ganhar os holofotes no Counter-Strike:

"Quanto a nossa organização, a Gaimin Gladiators, eles que vieram atrás da gente. Eles estavam acompanhando o cenário sul-americano, viram que estávamos tendo resultados legais contra times bons, ganhando do Fluxo, competindo bem com a Imperial, tendo resultados legais para o nosso nível, que estávamos jogando sem apoio", contou.

"Vamos completar dois meses e meio com o NEKIZ e o bsd no time, e menos de um mês do NEKIZ como capitão. Ainda estamos estruturando tudo, está bem cru. Não tem como estruturar tudo no pouco tempo que tivemos. Agora vamos tentar nos juntar, fazer bootcamps, coisas assim, para progredirmos mais, e estarmos mais preparados. Deu pra ver que temos um bom potencial pelas LANs que jogamos. Queremos progredir e estamos no caminho certo. Nosso time trabalha muito. É seguir essa linha e continuar buscando a evolução", pregou.

Quando questionado acerca das principais diferenças que encontrou ao trabalhar com o cenário brasileiro, o experiente profissional de 27 anos, que no passado competiu tanto na Europa, quanto na América do Norte, explicou:

"Acho que a personalidade é a principal diferença. Não é nem do brasileiro, é do latino. No geral, temos o sangue mais quente. Lá fora, eles são mais frios e é mais fácil de lidar com algumas situações, mas também quando é necessário trazer aquela empolgação, aquela mentalidade de guerra, de briga, para colocar no jogo, acaba faltando neles. Sentimos isso. No brasileiro, vai mais de conseguir controlar isso e fazer as coisas funcionarem dentro desse caos controlado. Utilizar essa garra, mas não extrapolar para não perder o controle emocional. Sabemos o quão importante é o mental, a confiança no CS. Se não temos esse controle, acabamos jogando muito abaixo", finalizou.

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