Há oito anos, Valve bania quarteto francês envolvido em matchfixing

Nesse mesmo 6 de fevereiro, mas no distante ano de 2015, a Valve surpreendia o cenário competitivo de Counter-Strike, anunciando o banimento permanente de quatro jogadores que integravam o time francês da Epsilon, por conta de um envolvimento em matchfixing, que são as partidas combinadas com apostadores.

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Na ocasião, Kévin "Uzzziii" Vernel, Joey "fxy0" Schlosser, Robin "GMX" Stahmer e Morgan "B1GGY" Madour foram banidos após os franceses perderam propositalmente uma partida contra a OverGaming, em prol de lucrar com a venda de skins de armas, que seriam vendidas por seus amigos no CSGOLounge, site de apostas em que é permitido utilizar de seus cosméticos em jogo para apostar.

O caso veio a tona quando Robin "⁠GMX⁠" Stahmer acusou seus antigos companheiros de equipe por conta da manipulação, dois dias após se despedir da equipe. Em um comunicado oficial, o jogador ainda reiterou que o veterano Steeve "Ozstrik3r" Flavigni, atual treinador da Falcons, sabia do ocorrido.

Pouco depois das acusações tomarem a atenção de toda a comunidade de Counter-Strike, GMX emitiu outro comunicado, inocentando o companheiro de equipe Adil "⁠ScreaM⁠" Benrlitom, uma das mais icônicas personalidades do cenário, e afirmando que o belga não fazia ideia do acordo feito pelo restante do time.

Em 24 de julho de 2017, o quarteto também foi banido dos campeonatos chancelados pela ESL, uma das maiores organizadoras do cenário profissional.

Em 2016, GMX abandonou o FPS da Valve e rumou para o Overwatch, adotando o nick de "Hayko". Por lá, o francês atuou por equipes regionais e encerrou sua carreira no final de 2018, quando atuava pela Copenhagen Flames.

Uzzziii e fxy0 seguiram no cenário profissional até 2019, atuando por equipes de menor escalão, quando decidiram encerrar sua carreira. No mesmo ano, B1GGY assumiu o papel de treinador da Team Heretics, onde permaneceu até o fim de 2020, quando foi banido por abusar do "bug do coach".