Há cinco anos, SK Gaming derrotava Astralis, calava Royal Arena e se tornava campeã da BLAST

Com a Royal Arena lotada pela torcida dinamarquesa, a equipe brasileira transformou a final em uma biblioteca

por / 25 de Nov de 2022 - 17:30 / Capa: HLTV.org

Lembrado como um dos anos mais brilhantes do Counter-Strike brasileiro, 2017 colecionou momentos memoráveis para os torcedores brasileiros, entre elas, uma das histórias mais bonitas do cenário foi escrita nesse mesmo 25 de novembro, há cinco anos.

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Sediada em Copenhagen, a primeira edição da BLAST Pro Series colocava a SK Gaming no certame contra as melhores equipes do planeta, em busca do título na Royal Arena, e a maior parte do prêmio de $250 mil.

Atropelada pelos rivais dinamarqueses na primeira rodada da fase de grupos, a SK Gaming foi forçada a torcer pela equipe dinamarquesa, contra a FaZe, no último confronto da primeira fase do torneio. Com uma vitória no sufoco, por 16-14, a Astralis "classificou" os rivais para a grande final.

No primeiro mapa da final, tudo parecia se encaminhar para mais um título memorável da organização, e dentro da sua própria casa. Com um clutch fantástico de Peter "dupreeh" Rasmussen, e um mapa extremamente controlado, a Astralis garantiu a Mirage e ficou a um mapa da conquista.

Entretanto, a equipe liderada por Gabriel "FalleN" Toledo nunca se rendeu perante ao rival. Mesmo no mapa de escolha dos dinamarqueses, a SK Gaming devolveu a ótima primeira metade sofrida no primeiro mapa, garantiu um ótimo lado CT e empatou a série sem dificuldades.

No último mapa, um dos grandes momentos do cenário brasileiro aconteceu diante do público dinamarquês. Liderando a Cache por 9-0, tudo parecia estar controlado pela Astralis, que encaminhava mais um título diante de sua torcida.

Entretanto, em uma retomada histórica, a SK diminuiu a desvantagem para 9-6, empatou a série em 10-10, "soube sofrer" com o matchpoint dos dinamarqueses e levou a partida para o overtime.

Na prorrogação, com duas execuções perfeitas no lado TR, só sobrou aos dinamarqueses assistirem a solitária tela de Lukas "gla1ve" Rossander, que foi eliminado, e viu a torcida, que antes eufórica com a provável vitória do time da casa, calar-se em um silêncio absoluto, transformando a Royal Arena em uma verdadeira biblioteca, coroando mais um título para a equipe brasileira.

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