Os nomes que serão citados neste artigo fizeram história o suficiente no Counter-Strike para serem lembrados, exaltados e reconhecidos mesmo quase duas décadas tendo se passado. Responsáveis por pavimentar o cenário profissional brasileiro, jogadores como Alexandre "Gaules" Borba, Wellington "ton" Caruso, Carlos "KIKO" Segal, Renato "nak" Nakano, Rafael "pava" Pavanelli e Raphael "cogu" Camargo são a idêntidade do CS nacional.
Atuando em funções totalmente diferentes nos dias de hoje, os jogadores supracitados entravam no servidor, há exatos 15 anos, para disputar a grande final da CPL Brazil 2006. O confronto válido entre G3X e mibr colocava frente a frente duas das maiores organizações daquela época em um dos maiores clássicos que o cenário brasileiro já viu entre dois times nacionais.
Chegando com pompa de campeão depois de ter vencido a Team 3D pelo WCG Pan-American Championship 2006, disputado no México, o mibr deu de cara com uma G3X mordida e motivada depois de cair em três competições anteriores para a tag de Paulo Velloso. Por isso, lutaram com unhas e dentes para conseguir garantir o triunfo por 2 a 0 e não dar chance para os adversários se recuperarem.
Naquela altura, Gaules tinha ao lado dele os companheiros Norberto "Lance" Lage, Olavo "cky" Napoleão, Wellington "ton" Caruso e Alexandre "aliche" Donini. O quinteto, por sua vez, era bem comandado por Alessandro "Apoka" Marcucci. Algumas horas antes da grande final, a G3X perdeu para o mesmo mibr e acabou tendo que lutar na repescagem por uma vaga na grande final.
Enquanto isso, o mibr de Carlos "KIKO" Segal, Renato "nak" Nakano, Rafael "pava" Pavanelli, Raphael "cogu" Camargo e Bruno "ellllll" Ono chegavam grandões para decisão. Naquela época, o time já estava confirmado na CPL que seria disputada nos Estados Unidos e havia acabado de retornar de um bootcamp na Europa, mas queria sentir o gosto de garantir mais um triunfo contra os oponentes.
O primeiro mapa da disputa, na Nuke, começou com uma vantagem avassaladora para o mibr, que conseguiu abrir 10 a 0 no placar mesmo jogando de Terrorista. Depois de perder a rodada de pistolas no segundo tempo, o time conseguiu garantir 13 a 3 e estava muito próximo de garantir o ponto. No entanto, Lance conseguiu garantir um milagre e garantiu um ACE para trazer a rodada forçada que colocaria o time de novo no jogo para, em seguida, virar par 16 a 13.
Com a virada épica, o G3X conseguiu garantir também o segundo mapa e, com isso, conseguiu fazer com que todo o custo da viagem para Dallas, nos Estados Unidos, fosse pago. O resultado no torneio internacional, infelizmente, não foi dos melhores, fazendo com que o time caísse ainda na fase de grupos com apenas uma vitória e duas derrotas.