Guerri enxerga h0nda como um coringa para a FURIA e não um jogador para determinados mapas

A FURIA iniciou a temporada 2021 com duas novidades na escalação, sendo uma delas a surpreendente promoção de Lucas "honda" Honda para atuar como sexto jogador. E no Pro Talks, o treinador Nicholas "guerri" Nogueira explicou o processo de escolha pelo atleta e como enxerga o uso dele no time.

O profissional explicou que a escolha pelo honda foi feita já sabendo que a FURIA teria um sexto jogador e que o objetivo é lapidar o atleta: "Trouxemos ele para o mais alto nível, lapidar ele e para ele se adaptar ao time. Ele está nos treinos, participa de todas as discussões, dá opinião, escuta e anota".

guerri deixou claro que o processo envolvendo o honda é de "evolução, onde está em um processo de evolução muito rápido, com muita coisa acontecendo". Quanto o momento que honda será utilizado, guerri avisou que acontecerá no momento que ele e a direção da FURIA perceberem "que está no momento de colocar ele. Não é certo se vai ser por mapa. Vai ser muito mais a necessidade".

"Ele tem que ser um jogador coringa. Na minha opinião, ele vai ser muito mais um jogador coringa do que aquele que joga determinado mapa. Mas pode ser que aconteça isso também. A gente não tem que tomar essa decisão ainda e ela é precoce se for tomada agora", finalizou.

Outra novidade apresentada pela FURIA foi a contratação do norte-americano Paytyn "Junior" Johnson. Sobre como está a comunicação do time no momento, guerri afirmou que "está melhor do que eu esperava. Os meninos estão bem. As vezes acontece de a gente perder uma situação porque falou algo errado ou demorou? Acontece, mas já sabem que é um processo normal que vamos passar, mas estamos melhor do que eu imaginava. Muito melhor".

"O começo vai ser mais difícil, não tem como. Mas é muita mudança. Muda jogador e é um jogador que não estava acostumado com o nosso estilo. Muda o idioma...", completou.

No programa comandado por Letícia Motta, guerri também falou sobre o sentimento quanto a punição que recebeu pelo "bug dos coaches". Segundo ele "foi a punição das punições. Realmente foi insano, difícil demais".

Contudo, guerri garantiu que não encarou a situação "como a pior coisa que poderia acontecer. Quando aconteceu e houve a punição, falei para eles que seria um processo de evoluçlão e usem isso como uma oportunidade de crescimento porque eu jamais ia fazer isso de propósito para a gente evoluir.

Guerri disse ainda que voltar "foi maravilhoso. Eu estava ansioso, fiquei um pouco nervoso. Eu tive duas estreias, uma com o honda e outra com o junior. Eu ganhei nos dois retornos, contra NiP e Cloud9".

O treinador ainda falou sobre o amadurecimento do time nesse período, ainda mais cada jogador como indíviduo e peça dentro do time: "Foi doloroso pra mim e para eles, mas foi importante".