Gaules sobre caso entre paiN e Sharks: "Da próxima vez, faça um contrato que tenha facilidade na compra"

O streamer ainda elogiou o trabalho da Sharks de ser um clube formado e conseguir boas quantias em vendas de jogadores

Foto: Divulgação/Fallen Store

O principal assunto dos últimos dias no cenário brasileiro de Counter-Strike é a negociação entre paiN Gaming e Sharks pela contratação em definitivo de Vinicius "n1ssim" Pereira, mais especificamente sobre a multa do jogador. Alexandre "Gaules" Borba comentou o caso e opinou sobre como enxerga essas negociações.

Tem coisas que não cabe a mim julgar, tem coisas que cabem a lei. Às vezes, tem contratos que favorecem um lado só, são errados e a justiça pode intervir. Mas, dentro de uma normalidade, quando um contrato é válido, o que sobra é choro, porque na vida você vai descobrir que a partir do momento que assina o contrato e o contrato é válido, o que sobra é choro. É o ditado velho do jogo do bicho, vale o que está escrito. Não faço ideia como foi o acordo. Mas o jogador jogou muito bem e a paiN tem interesse em seguir com ele, mas voltou para a Sharks. Parabéns, você aprendeu mais uma fase do videogame. Da próxima vez que pedir um jogador emprestado, faça um contrato onde você tenha facilidade na compra, uma garantia. Porque se não, é duro. Se você olhar e falar 'po, vacilei', daqui a pouco pegar outro cara emprestado e fizer a mesma coisa, aí, meu amigo, como a gente vai resolver? Não tem como, então o que você espera é que as pessoas aprendam."

Além disso, Gaules elogiou o método da Sharks em conseguir ser um time formado de talentos e arrecadar uma grande quantia de dinheiro com as vendas dos atletas para outras organizações.

Tem times que são formadores e eles fazem dinheiro com a venda de jogadores, são profissionais nisso. Hoje não tem um time na América do Sul, quem sabe nas Américas, quem sabe no mundo, que troca com a Sharks. Olha as vendas que a Sharks já fez, ela é perita nisso.

Do lado das organizações, a paiN classifica a multa de n1ssim como "injusta" e "interpretações diferentes das cláusulas contratuais", enquanto a Sharks diz que "a paiN não exerceu o seu direito de preferência em nenhum momento".