Um dos fundadores do Fluxo, Lucio “Cerol” dos Santos, se juntou ao Deputado Estadual por São Paulo, Felipe Franco, para uma nova iniciativa volta aos esports. No Instagram do deputado, junto de Cerol, Franco requereu ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) a constituição da "Frente Parlamentar de Apoio aos Esports e Profissionais do Setor".
"Estamos anunciando nossa primeira Frente Parlamentar juntamente ao meu amigo Cerol, que hoje é um sucesso na parte dos games e streamers, é um cara hoje incentivador daquela molecada que às vezes precisa realmente de um cara que é um espelho."
"Nosso mandato está à disposição de toda essa galera dos esports, atletas e praticantes", finalizou Felipe Franco.
A iniciativa tem como finalidade promover a discussão sobre os esportes eletrônicos no Brasil e propor estratégias e ações para apoiar e contribuir com o desenvolvimento do setor bem como o aprimoramento da legislação.
Para dar continuidade ao projeto, o deputado também mostrou há alguns dias, a construção do gabinete "A Força do Esporte". Apesar de ter anunciado uma Frente Parlamentar focado nos esports, o deputado é um atleta profissional de fisiculturismo e está envolvido com o meio dos esportes tradicionais também.
A discussão sobre os esportes eletrônicos serem ou não esportes veio à tona após a ministra do Esporte, Ana Moser dizer que esports não esportes. A declaração foi feita em uma entrevista com o UOL no dia 10 de janeiro. A fala repercutiu negativamente no cenário que apontou a falta de diálogo entre as duas partes e de conhecimento por parte da ministra.
No dia 12 de março, Ana Moser voltou a falar sobre o assunto em entrevista ao ge. A ministra afirmou que esporte é movimento.
"O esport no Brasil não é reconhecido como esporte. Houve uma avaliação do Ministério do Esporte há uns oito anos. Eu acompanhei uma parte, fazia parte do conselho. Mas, na decisão, eu não fazia mais parte. Hoje, efetivamente, não é esporte. Isso é um processo que independe de mim. Dentro do fenômeno, a área esportiva tem um formato que tem a questão do movimento. O esporte é movimento."
O presidente do Comitê Olímpico Brasil (COB), Paulo Wanderley também se pronunciou sobre o assunto. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o executivo afirmou que, "a atividade de jogos eletrônicos é reconhecidamente bastante lucrativa no mundo inteiro. Mas eles não têm necessidade de estar dentro das Olímpiadas. Os jogos deles já têm divulgação, adeptos, resultados, então eles não precisam da gente. Essa é a minha opinião".