Fundador da FURIA, Jaime Pádua fala sobre regra polêmica no RMR

A FURIA irá disputar o PGL Major Antwerp 2022: American RMR, que começará dia 11 de abril na Romênia. O fundador e CO-CEO da organização desabafou nas redes sociais sobre a regra de Buchholz, que é aplicada para decidir os tipos de vagas para os classificados.

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No total, 16 times irão disputar o RMR das Américas e apenas 6 irão se classificar. As vagas são divididas em três diferentes status: Legend, Challenger e Contender. A distribuição ficou da seguinte forma: uma como Legend, duas do Challenger e três do Contender. O campeonato será disputado no formato suíço e por causa da regra, os times que empatarem as campanhas, no caso 3-0 ou 3-2, o sistema Buchholz irá definir o time que será o melhor colocado.

A regra em questão irá somar a pontuação de cada um dos times que a equipe enfrentar ao longo do torneio, sendo que quanto mais forte for o adversário, maior será a pontuação, ou seja, o sistema favorece a equipe que tiver jogado contra os times mais fortes da competição. O fundador também ressaltou que duas equipes que tiverem a campanha 3-2, não irão para o Major baseado nos adversários que pegarem.

Em seguida, Jaime contou que a PGL, organizadora do Major, não quer tocar no livro de regras ou fazer alguma alteração, mas o empresário ressaltou que o sistema pode prejudicar a integridade da competição. Além disso, o CO-CEO afirmou que tentou resolver o problema internamente junto de outras equipes antes de vir a público.

Por fim, o fundador falou que o sistema é interessante, mas não no caso do RMR já que existem vagas diferentes (Legend, Challenger e Contender). "Na minha visão, em resumo, o sistema Buchholz é muito interessante quando não se há diferenciação entre os tipos de vagas destinadas aos classificados (Legend e Challenger, por exemplo) e nem quando times com os mesmos resultados acabam tendo fins muito diferentes (eliminados)", finalizou.