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fP1 sobre VAC de vsm: "Para mim, vale mais a pena jogar com ele na FLASHPOINT do que com substituto no Minor"

Jogador comentou também sua escolha para o lugar de prt

por Guilherme 'Guiki' Cerdera / 15 de Fev de 2020 - 15:39 / Capa: Rafael Veiga/DRAFT5
Uma das equipes mais fortes de 2019, a DETONA iniciou a temporada do CLUTCH com o pé direito. A vitória conquistada contra a Soberano foi um atropelo, 16 a 3 na Nuke e 16 a 4 na Train, dando a primeira colocação da liga para os "pitbulls", além de confiança para o ano. Após o jogo conversamos com Filipe "fP1" de Caires, a mais recente adição da equipe.

Após quase dois anos de casa, a DETONA optou por mandar Matheus "prt" Scuvero para o banco. Nome reconhecido no cenário, fP1 conviveu com a desconfiança inicial dos torcedores que pediam um jogador com maior poder de fogo. "Acho que a DETONA dessa vez optou por um jogador mais experiente, porque eu tenho diversas passagens por equipes e já joguei muitos campeonatos. Sinto que eu sei como jogar os torneios e usar bem a comunicação. Não tenho certeza, mas acredito que seja isso", comentou.

Mesmo tendo ficado no quase em algumas situações do ano passado, como nas finais da GC Masters III e IV, fP1 não quis comentar se faltava um jogador mais "cascudo" para a line. "Pra ser sincero eles foram muito bem ano passado, ganharam até título internacional, então acho que só eles podem falar se isso foi um problema ou não", cravou.

Contando com sua experiência, o ex-jogador da Evidence e-sports acredita que o time alcançará um potencial ainda maior. "A adaptação está sendo muito boa. Eu herdei todas as posições do prt e acho que estou me adaptando bem, só precisa de um pouco mais de tempo pra ficar ainda melhor", afirmou.

Grande rival da DETONA na temporada passada, a paiN Gaming anunciou sua ida para o exterior. Por outro lado, equipes como Isurus, W7M e RED Canids se reforçaram para a temporada, gerando um sentimento misto no jogador. "Vai ter uma disputa boa. Jogar no cenário brasileiro sempre é uma luta, porque todo time pode surpreender. Essa ida deles para o Canadá vai ser o ideal para esse objetivo, já que é menos um concorrente forte aqui no Brasil", disse.

A DETONA convive com a situação do VAC de Vinicius "vsm" Moreira, e tenta, junto à Valve, a liberação do jogador para disputa de Majors. Neste cenário, a FLASHPOINT, liga que conta com a MIBR garantiu a participação de jogadores com VAC em sua liga. O time, entretanto, recebeu convite da organizadora do Major, ESL, para participar do classificatório fechado do Minor. Diante de todo esse imbróglio, a DETONA tenta a liberação do jogador para participar num eventual Minor no Brasil.

"Eu não sei dizer a que ponto anda(o processo de liberação), está muito acima de mim essa negociação para liberação. Pra mim nós temos que jogar os campeonatos que todos podem participar... se o vsm não puder jogar a Minor, infelizmente nós vamos ter que jogar a FLASHPOINT. Para mim vale mais a pena jogar com ele na FLASHPOINT do que com substituto no Minor", revelou.

A partida de abertura do CLUTCH acabou não se provando grande teste para a temporada da DETONA, que não deu chances para a Soberano. "Sendo sincero, acho que a Soberano fez uma escolha ruim na questão de lado. Optaram por começar como terrorista na Nuke, e pareciam um pouco perdidos. De certa forma nosso trabalho foi facilitado, nós ficamos calmos e basicamente só mantivemos nossa mira nos pontos certos para fazer as eliminações e vencer a partida", finalizou.
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