Fly destaca coragem dos jogadores do O PLANO; diretor do MIBR revela custo milionário de uma equipe de CS:GO

Diretor do MIBR revelou que antigo projeto da organização terminou com prejuízo de R$ 3 milhões

Foto: Divulgação/O PLANO

A ideia inicial de Vito "kNg" Giuseppe de conseguir uma organização para o grupo recheado de potencial que possui deu espaço para um time que deu a cara a tapa e foi em busca do próprio espaço no cenário competitivo, mesmo sem uma grande organização por trás. Como resposta, o grupo se encontra hoje nos playoffs do cs_summit 8, evento Regional Major Ranking da América do Norte.

Com um sexteto recheado de experiência e Raphael "cogu" Camargo como treinador, o time não precisa da aprovação de ninguém, mas chamou a atenção de importantes nomes do cenário brasileiro, como Yuri "Fly" Uchiyama. Diretor do MIBR, ex-casa dos componentes do O PLANO, ele falou no Safe Podcast sobre a coragem dos jogadores de se lançarem neste projeto.

"Eu valorizo muito a coragem deles. Estão tendo a coragem de ir para outro país e fazer tudo acontecer. Não tenho arrependimento de não ter fechado com eles. Cada um tem o direito de escolher o caminho que quer seguir", disse o "presida", afirmando que possui uma boa relação com todos os jogadores, incluindo com cogu, com quem chegou a lavar roupa suja em uma transmissão de Alexandre "Gaules" Borba.

Entre os motivos que levaram fly a falar sobre a coragem do grupo de tocar o próprio projeto está o gasto que tudo isso envolve. Abrindo o jogo para quem não conhece muito sobre os bastidores do Counter-Strike, o diretor do MIBR falou quanto que uma organização custa por ano aos cofres, mostrando que o negócio é para poucos.

"Um time de Counter-Strike custa mais de $1 milhão por ano", confessou. O valor, para ter ideia, representa R$ 5,33 milhões de acordo com a cotação atual. Entre os motivos do gasto, o diretor destacou hotel, viagem de campeonatos e todos os outros custos.

Foto: Divulgação/O PLANO

Para exemplificar o prejuízo que o FPS da Valve pode dar, fly revelou que Paulo Veloso, fundador do MIBR, teve um prejuízo milionário no período em que a organização ficou na ativa no Brasil, entre os anos de 2002 e 2012, antes de ser comprada pela Immortals Gaming Club (IGC) e dar início ao novo projeto.

"Tivemos uma conversa com ele (Paulo Veloso), onde ele falou abertamente que tocou o MIBR entre os anos de 2002 a 2012 e fechou as portas com quase R$ 3 milhões de prejuízo", confessou o diretor do projeto atual da organização.