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Fly comenta sobre possíveis mudanças no MIBR: "Gosto bastante do Henrique"

O "Presidente" comentou a possível saída de chelo, Major no Brasil e projetos na Gamers Club

por Pietro Santiago / 06 de Ago de 2022 - 15:00 / Capa: Felipe Guerra/Gamers Club

O MIBR é um dos times mais envolvidos na dança das cadeiras, com possível troca na escalação para o segundo semestre. Por conta disso, a DRAFT5 entrevistou Yuri ''Fly'' Uchiyama, que falou sobre o futuro o MIBR, negociações, Major no Brasil e os planos da Gamers Club no CS:GO.

O "Presidente" desconversou sobre o interesse da Imperial em Marcelo "chelo" Cespedes, mas que a tendência é de que existam cada vez mais trocas entre os times no cenário atual.

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"Todas as mudanças podem ser benéficas para o time, qualquer uma. No caso do chelo, especificamente, eu estou em uma posição que não posso falar o que está acontecendo em relação a isso. O cenário deve evoluir para isso, o jogador tem um contrato, deve cumprir e pode ter a oportunidade de jogar em outros lugares. Se for o interesse de ambas as partes, cabe a organização negociar com a outra e definir o novo rumo do time."

O MIBR já está se movimentando nos bastidores e tem o nome de Henrique "HEN1" Teles como o principal alvo para suprir uma saída de chelo e ficar com a vaga de AWPer principal do esquadrão brasileiro.

"Eu gosto bastante do Henrique. Jacaré, monstro da AWP", brincou Fly.

Fly emitiu opinião sobre as multas milionárias dos jogadores que estão vindo a público recentemente, afirmando que considera essa informação boa para o público. No entanto, é preciso criar uma régua de valores.

"O jogador vai achar que a multa é muito grande quando quiser sair e o time vai achar que a multa é muito pequena. Acredito que é muito importante criar alguns parâmetros para as equipes conseguirem planejar, fica com muita dificuldade, saber qual jogador quer, o contrato, ate quando vai, valor da multa, sugiro que os jogadores tenham uma assessoria jurídica na hora de assinar os contratos e os times preservem os seus interesses para que o projeto não morra. Acho que as pessoas têm se surpreendido porque os valores estão indo a público, mas não muito diferente do que era no passado. Essa abertura é benéfica para construção do cenário e até criar uma média e definir o que é justo."

SAÍDA DO WOOD

Outro tema que agitou o MIBR nos últimos meses, deixando boa parte da torcida sem entender a situação foi a saída de Adriano "WOOD7" Cerato após a campanha do PGL Major Antwerp 2022. Fly explicou a decisão, valorizando a comissão técnica construída, com Roberta Coelho assumindo como CEO e explicou a função que exerce atualmente na organização.

"Eu não acho que seja deficiência técnica do WOOD, para chegar lá e os resultados que alcançou com certeza mostram que é um bom jogador. Eu, como conselheiro do MIBR, posso opinar, dar conselhos do que acho que deve acontecer, mas não é a minha responsabilidade definir quem joga no MIBR, é a comissão técnica. Existe uma comissão que foi contratada para definir quem é o time, como vai treinar, qual estilo de jogo, essa comissão foi quem decidiu pela troca de jogadores."

MAJOR NO BRASIL

O principal foco das equipes de Counter-Strike no segundo semestre é o MAjor do Brasil, que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro, e para o MIBR não é diferente. Na visão do Fly, os brasileiros entrarão como azarões no campeonato.

"Nenhum time brasileiro seria favorito para ganhar o título, mas a magia do CS é essa, nem sempre o favorito ganha, então chances existem. Torcer muito para o MIBR levar, dou minhas opiniões, mas é uma questão do time. Com certeza é o grande objetivo de CS do MIBR nesse semestre, mas um passo de cada vez, primeira coisa é conseguir classificar."

Foto: Felipe Guerra/Gamers ClubFoto: Felipe Guerra/Gamers Club

O Major no Brasil também proporcionará com que os jogadores casuais de Counter-Strike consigam interagir e até enfrentar os melhores do mundo em lobbys, assim como no período da ESL One Belo Horizonte. Segundo Fly, a Gamers Club trará novidades na plataforma líder e até lobbies privados para os profissionais, caso seja necessário.

"Vamos fazer várias coisas para a comunidade em relação ao major para que a GC possa ser esse hub de engajamento para as pessoas, não dá para revelar tudo agora porque tem coisas saindo do forno que estamos desenvolvendo. Sobre os jogadores profissionais, nosso desejo é sempre fazer o que a comunidade acredita que precisa. Se os jogadores profissionais entenderem que é importante para eles terem um local específico, um hub específico para que possam jogar, a gente vai criar. Não fizemos ainda, mas é uma possibilidade se entendermos que é isso que eles querem."

GC MASTERS MASCULINA DE VOLTA?

A quinta edição da Gamers Club Masters Feminina está acontecendo pela primeira vez em LAN neste final de semana, mas a do cenário misto não ocorre desde 2020. Fly explicou que no momento não é possível organizar uma nova edição desse campeonato por conta da parceria com o CBCS.

"Existe uma sociedade entre os sócio do CBCS, onde os torneios de CS masculino no Brasil a gente faz em parceria, então a GC Masters não é mais uma coisa que vai acontecer durante nossa parceria com o CBCS. Vamos sempre trabalharmos junto dos nossos sócios para que seja cada vez melhor e fazer com que o CBCS masters tenha mais desse vinculo com o que era a GC masters. É o nosso circuito, maior da América Latina, uma baita parceria e fazer mais coisas para melhorar."

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