Fluxo já tem bootcamps planejados para a Europa

O diretor executivo da 3C - empresa que gerencia o Fluxo -, Renan Philip falou sobre os investimentos da organização na expansão para o CS:GO. O executivo comentou, junto de Adriano "WOOD7" Cerato, acerca dos planos para o futuro, se o time ficará no Brasil ou irá migrar para a América do Norte e a situação dos bootcamps para a Europa. Outro assunto abordado na coletiva foi a possibilidade de um time Academy do Fluxo no futuro.

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Próxima das seletivas do Regional Major Ranking (RMR), que dá vaga para o IEM Rio Major 2022, WOOD7 comentou que a equipe ficará no Brasil para o restante de 2022 e o foco é a classificação para o Major.

"Esse ano a gente definiu que vamos continuar no Brasil, vamos jogar todas as classificatórias que ocorrerão. Temos uma agenda que conta com pelo menos quatro vagas até o final do ano e não faz sentido nosso time sair, mas também já estruturamos dois bootcamps internacionais. Nossa estruturação vai ser no Brasil, mas visa um nível diferente de jogo, e isso implica que teremos que viajar, nos estruturarmos lá fora, mas o foco do time é o Major. A partir do ano que vem, a gente discute de novo sobre isso".

Renan Philip não confirmou os valores que foram gastos pelas transferências de João "felps" Vasconcellos - reportados previamente pela Dust2 Brasil -, que foram de $80 mil (R$404 mil), e Lucas "Lucaozy" Neves, que custou €325 mil (R$1,8 milhão), mas revelou que o Fluxo fez um investimento de mais de R$2,5 milhões no elenco.

"A gente acredita bastante que os jogadores que trouxemos são de altíssimo calibre e que independente de esse ser o valor ou não, eles valem isso."

No cenário de CS:GO, grandes organizações já investem em times Academy, que são fundamentais para formar novos profissionais no cenário, como o MIBR e a FURIA, que já têm uma equipe secundária. O diretor executivo revelou que não há nada definido por enquanto.

"Não temos nenhum plano definido, gostaríamos bastante de ter, estamos olhando bastante pro mercado e estamos contando muito com a ajuda do felps, WOOD7 e de todo o time para essa escolha. Não temos nada de fato que esteja sacramentado, mas faz parte dos planos a longo prazo."

Philip ressaltou que o Fluxo não será apenas um projeto para o ano de 2022 visando o Major. A organização pretende criar um vínculo com a comunidade brasileira e seguir anos investindo na modalidade.

"O Fluxo não comprou um projeto de CS:GO, ele expandiu pro Counter-Strike. A gente chegou agora na modalidade com uma base que acreditamos ser a mais forte possível que conseguiríamos fazer, mas estamos aqui para construir junto da comunidade e estar presente no jogo pelos próximos 10, 15 ou 20 anos".