O
Counter-Strike já foi açoitado por diversos escândalos em sua longa história que já conta com mais de 20 anos. Do mais recente, o bug do coach, passando pelas polêmicas com diversos sites de aposta, chegando à match fixing por parte dos ex-
iBUYPOWER. Apesar de todos os pesares, jamais uma destas grandes polêmicas chegou aos palcos de um
Major. No entanto, oportunidades não faltaram. Isto porque, em uma recente entrevista conduzida por Danylo "
Zeus" Teslenko, campeão de Major com a
Gambit, Denis "
seized" Kostin, ex-
Natus Vincere,
revelou já ter recebido propostas para entregar uma partida no campeonato de maior prestígio do cenário mundial de CS:GO.
"
Se falarmos sobre propostas sérias, e não sobre aquelas que são feitas por brincadeiras, então foram duas vezes", afirmou o russo, hoje na modesta
Cyber Legacy. "
Nem chegamos ao ponto de discutirmos (o preço da oferta). Sempre recusei logo no começo", contou seized. Zeus questionou: "
Quanto eles pagam?". De acordo com o russo, que teria ficado sabendo através de outros jogadores, a quantia ofertada pelos negociadores para a entrega de uma partida de Major
seria de $20 mil por jogador. "
Depende da importância da partida", explicou. "
Até onde eu escutei e pelo que me disseram, para uma partida de Major poderia custar algo como $20 mil por jogador", especificou o atleta de 25 anos. Zeus, que já teve a honra de erguer o troféu de um Major, na
Kraków, em 2017, junto da cazaque
Gambit, imediatamente respondeu: "
É estúpido fazer isso em um Major sendo que você pode ganhá-lo", respondeu o ex-jogador, hoje CEO da
pro100. Não à toa, a
Valve não é nada tolerante com quem pratica ou já praticou o
matchfixing - em português, a combinação de resultados. Nos mais conhecidos escândalos dos quais se têm notícia, sete pessoas foram banidas permanentemente no caso da
iBUYPOWER, enquanto outras quatro foram punidas no caso da francesa
Epsilon.