Uma das fontes de renda mais expressivas para os clubes que investem seu dinheiro no Counter-Strike certamente são os adesivos concedidos às equipes que se classificam aos campeonatos chancelados pela Valve desde 2014.
Esse lucrativo mercado, aliás, movimenta cifras milionárias a cada Major e assegura a manutenção de diversos elencos de grande calibre no cenário mundial da modalidade.
Com o anúncio da suspensão de Gambit e Virtus.pro dos RMRs de acesso ao PGL Major Antwerp 2022, bem como a etapa principal da competição de $1 milhão, Oleksii "Magician" Slabukhin, ex-CEO da HellRaisers, dissertou acerca da punição.
O mandatário, por sinal, certamente entende da situação, visto que sua organização disputou diversos Majors entre os anos de 2014 e 2019, e muito por conta disso crava: "A suspensão dos clubes da EPL não é tão assustadora quanto a do Major."
"Tudo passa pelos adesivos. Os times investem no CS:GO pelos adesivos. Os grandes clubes também recebem os royalties das franquias. Para esclarecer, as organizações recebem de $150 mil a $300 mil por Major", revelou o ucraniano.
Magician, contudo, condicionou tal montante à fama de cada organização: "Esse número varia de acordo com a popularidade do clube", explicou, dizendo ainda a porcentagem que os clubes recebem do dinheiro oriundo dos adesivos:
"De qualquer forma, os jogadores receberão o lucro de seus autógrafos, mas a Gambit e a Virtus.pro ficarão sem o dinheiro dos adesivos dos clubes. A maior parte das organizações fica com 70%-100% desse montante, então esse Major representará uma perda para elas", sugeriu.
O banimento dos dois clubes russos do Major da Antuérpia se dá devido aos laços diretos com o governo russo, responsável pela invasão em solo ucraniano que, curiosamente, causou o fechamento das portas da própria HellRaisers de Magician.