ESIC contrata Michal e Steve para investigar demos desde 2016

Por um breve período, Comissão estará aberta à confissão dos culpados

Foto: João Ferreira
A ESIC - Esports Integrity Commission - em português, Comissão de Integridade dos Esports, anunciou na manhã desta sexta-feira (4) que irá investigar demos desde 2016 para identificar potenciais casos de abuso daquele que ficou conhecido como "bug do coach". A Comissão informou que fechou contrato para contar com os serviços de Michal Slowinski, principal responsável por trazer à tona o escândalo, já considerado um dos maiores da história do Counter-Strike, além de Steve Dudenhoeffer, outro dos cabeças da inquirição. A primeira onda de descobertas evidenciou o abuso por parte de Nicolai "⁠HUNDEN⁠" Petersen, da Heroic, banido por doze meses das competições oficiais, e Aleksandr "⁠zoneR⁠" Bogatiryev, da Hard Legion, que levou punição de vinte e quatro meses. Aset "⁠Solaar⁠" Sembiyev, da K23, também foi pego na investigação. Já o brasileiro Ricardo "⁠dead⁠" Sinigaglia, treinador e manager do MIBR, também foi punido, levando seis meses de gancho, mas classificou a decisão como "injusta". Confira abaixo o comunicado completo da ESIC: "Após uma cautelosa consideração do volume de material disponível para revisão, temos motivos para acreditar que o bug do modo espectador foi usado por pessoas além das já citadas", declarou a Comissão em comunicado oficial. Segundo a ESIC, a meta é de analisar aproximadamente 25 mil demos de partidas ocorridas entre os anos de 2016 e 2020, começando pelas mais recentes. Além do uso de inteligência artificial, haverá também a inspeção visual para casos mais específicos. A organização estima que oito meses serão necessários para a conclusão das investigações. Prometendo prover informações mensais ou trimestrais sobre o progresso de seus trabalho, a Comissão ainda dará a chance para os culpados confessarem o abuso. Aqueles que se fizeram valer do exploit tem como prazo final às 18h do dia 13 de setembro para se declararem culpados.