Entrada do Flamengo no CS precisa de aprovação da cúpula do clube e parceiros para arcar com custos da operação

Rubro-Negro se mostrou interessada no projeto liderado por cogu, mas trabalha com os pés no chão e não fará loucuras

por Gabriel Melo / 16 de Jan de 2021 - 12:15 / Capa: Divulgação / Flamengo
A semana está sendo bastante agitada no Counter-Strike. Não só por conta dos anúncios feitos por MIBR e FURIA, como também sobre o rumor envolvendo o Flamengo e o projeto liderado por Raphael “cogu” Camargo, conforme revelado pela Baserush na quarta-feira (13). Nesta sábado (16), a DRAFT5 traz mais detalhes sobre o caso.

As informações obtidas pela reportagem apontam que, até o momento, só ouve um contato inicial entre ambas as partes nesta semana, com Raphael "cogu" Camargo sendo o responsável por iniciar as conversas com os principais diretores do Rubro-Negro. Nessa conversa, o lendário jogador fez uma breve apresentação do projeto, falando sobre os objetivos da equipe para 2021 e pretensões salariais. Contudo, nenhum acerto aconteceu.

A fim de saber se os valores apresentados condizem com a realidade, os executivos do Flamengo conversaram com outras importantes figuras do Counter-Strike, com eles também buscando conhecer como a modalidade funciona mais a fundo, principalmente porque o desejo da equipe de cogu é competir fora do Brasil.

Fontes próximas informaram à DRAFT5 que a entrada do Flamengo no Counter-Strike necessita de aprovações. A primeira é da alta cúpula do clube carioca, que tem poder de reprovar e, no passado, já se mostrou contrária a possibilidade do Rubro-Negro estar presente em “jogos violentos”, o que foi um pouco amenizado com a criação da divisão de Free Fire.

Outra aprovação está relacionada ao lado financeiro. Por mais que tenha se mostrado interessada, a direção do Flamengo trabalha com os pés no chão porque os valores apresentados são diferentes da realidade que o clube está acostumado a trabalhar no League of Legends e Free Fire.

O Rubro-Negro não fará nenhum tipo de loucura, como por exemplo arcar com multas rescisórias de jogadores que ainda possuem vínculos com outros clubes, e só ingressará de fato no Counter-Strike caso empresas parceiras aceitem se juntar na empreitada, que precisa ter toda a operação paga para sair do papel.

A DRAFT5 procurou o Flamengo, que respondeu dizendo que não comenta rumores
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