"Encontrar um capitão bom é realmente difícil", destaca ropz após saída de karrigan

A fase da mousesports passa longe de ser das melhores. Outrora postulante a títulos do mais alto calibre do Counter-Strike mundial, a organização alemã vive tempos difíceis, tendo recentemente caído precocemente na Fantasyexpo Spring Cup 2021, torneio classificatório onde foi derrotada por DBL PONEY e PACT, equipes que - ao menos no papel - eram muito inferiores.

Nos últimos quatro anos, Robin "ropz" Kool viveu momentos bons e ruins junto dos ratos europeus. Em entrevista ao site sueco Expressen, o prodígio estoniano expressou seu sentimento acerca da recente saída de Finn "karrigan" Andersen e o conturbado momento vivido pelo mix europeu desde então.

"Claro que fiquei triste, foi um retrocesso pelo simples fato de termos de recomeçar todo nosso lado tático, mas nosso treinador tem trabalhado nisso há bastante tempo, então estamos ansiosos para mostrar o que podemos alcançar juntos. Às vezes, você precisa dar um passo para trás para depois dar dois à frente", explicou ropz.

Entretanto, a revolução na mouz não se deu apenas pela saída de karrigan. Veterano de casa, Chris "chrisJ" de Jong deixou a escalação ativa depois de passar os últimos sete anos junto da mesma, dando espaço ao dinamarquês Frederik "acoR" Gyldstrand, ex-MAD Lions. ropz elogiou acoR, descrevendo-o como um AWPer talentoso e que sabe cadenciar sua agressividade.

Apesar disso, ropz admite que a dificuldade maior foi para encontrar um novo capitão para a formação: "Encontrar um bom In-Game Leader é muito mais difícil porque o mercado é ruim para capitães. O dexter dominou o cenário da Oceania junto da Renegades e mostrou-se um IGL muito talentoso e promissor. Ainda estou conhecendo ele, é um cara bastante único e descontraído", contou.

Junto de Christopher "dexter" Nong, ropz estabelece uma meta: disputar o Major de Estocolmo, marcado para novembro: "Chegar lá será um caminho difícil, mas estamos ansiosos para chegarmos lá", afirma. Mesmo tendo sido eleito o sétimo melhor do mundo em 2020, o estoniano prefere os triunfos coletivos para 2021: "Então, quando eu olhar para 2021, quero poder dizer que fiz o meu melhor para ajudar a equipe a ter sucesso. Fico feliz se posso ajudar minha equipe a vencer. Alcançar o top 20 da HLTV.org é um bônus gratificante", finaliza o prodígio de 21 anos.