"Eles não gostam de nós": Patsi fala sobre jogar contra a torcida e comenta expectativas para os playoffs: "Podemos vencer todos os times"

Russo revelou que esperava receber apoio da torcida brasileira no Major

por / 09 de Nov de 2022 - 15:30 / Capa: Lucas Spricigo/DRAFT5

Minutos após a Spirit derrotar a Liquid para carimbar o passaporte aos playoffs do IEM Rio Major 2022, Robert "Patsi" Isyanov conversou com a DRAFT5 sobre a campanha russa em solo brasileiro até então, as expectativas para a fase decisiva e a experiência de jogar contra a torcida:

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"Nós esperávamos chegar aos playoffs, eu até disse isso antes em entrevistas. Claro que podia ter sido mais fácil, mas está tudo bem, nós estamos nos playoffs e estamos prontos para lutar por lá", disse o russo.

"Creio que nos playoffs podemos fazer qualquer coisa, porque muitos times fortes já estão fora da disputa, então podemos fazer tudo o que esperamos, podemos vencer todos os times", destacou.

"Creio que não há uma favorita, talvez a NAVI, mas vimos que eles não estão na melhor forma", analisou Patsi, que ainda disse não ver problema para a equipe, que começou sua caminhada em solo brasileiro na Etapa das Lendas:

"Para nós é ok porque jogamos contra os times de seed menor, então fica mais fácil. De qualquer forma, treinamos muito antes, claro que quando você joga com torcida é um pouco diferente, mas independente disso, foi começar no Legends", explicou.

Patsi, ademais, explicou as diferenças entre Abdul "degster" Gasanov, ex-AWPer da equipe, e Ihor "w0nderful" Zhdanov, de apenas 17 anos, que assumiu a função de sniper da Spirit ainda em junho:

"Eles são jogadores realmente diferentes. O w0nderful escuta cada coisa que você fala para ele. Ele não é como o degster, que quer jogar por conta própria, que tenta fazer o que quer. Quando você está jogando no tier-1 do CS, você deve jogar como um time, não como um só jogador", cravou.

Patsi acreditava que brasileiros apoiariam Spirit, mas não foi isso que aconteceu | Foto: Lucas Spricigo/DRAFT5

Por fim, Patsi comentou o fato da Spirit ter jogado sempre contra a torcida brasileira, que preferiu apoiar FURIA, por óbvio, Outsiders e Team Liquid nas três ocasiões em que os russos foram ao palco do Riocentro:

"Eu realmente não sei o que aconteceu, porque quando viemos ao Brasil, pensamos que eles iriam nos amar. Muitos comentários nas minhas redes sociais são de pessoas brasileiras, mas quando chegamos aqui, não sei por qual motivo, eles não gostam da gente. Todos os jogos que jogamos com torcida, eles torceram contra nós, mas isso não é problema", garantiu.

De olho na vaga nas semifinais do IEM Rio Major 2022, a Spirit voltará ao servidor a partir das 14h da próxima sexta-feira (11), quando enfrenta os dinamarqueses da Heroic frente à festa brasileira que promete tomar conta da Jeunesse Arena.

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