ELEAGUE Major Boston 2018: Legends - A Astralis é capaz de voltar ao topo do mundo?

A atual 3ª melhor equipe do mundo vem como uma das favoritas da competição, mas não terá caminho fácil

por Luiz Fernando Costa / 08 de Jan de 2018 - 19:59 / Capa:
O ano de 2017 tinha começado bem para a “seleção dinamarquesa” de Counter-Strike. Sendo campeã da Eleague Major: Atlanta 2017 logo no início do ano, a Astralis aparentou que iria ter um ano de muitas conquistas, com uma line-up bem entrosada e um estilo de jogo sólido... mas não foi isso o que aconteceu.

Andreas “Xyp9x” Højsleth
Peter “dupreeh” Rasmussen
Lukas “Gla1ve” Rossander
Nicolai “Device” Reedtz
Markus “Kjaerbye” Kjærbye

Foto: PGL


Ainda liderada por Lukas ‘Gla1ve’ Rossander, a equipe europeia teve a chance de defender o título de campeã do Major no PGL Major Krakow 2017. Ao passarem da fase de grupos de forma consistente (apenas 1 derrota no formato suíço), a equipe teve como desafiante nas quartas de final a toda poderosa SK Gaming, mas o time não se abalou e conseguiu uma vitória excepcional em cima dos brasileiros, efetuando anti-táticos certeiros e impedindo seus adversários de imporem seu jogo, e grande parte disso ficou na conta da estrela do time Nicolai “Dev1ce” Reedtz. Essa vitória fez com que analistas do mundo inteiro já cravassem a Astralis como campeã do Major, contudo, a Gambit vivia seu melhor momento e não deixou os dinamarqueses seguirem em frente.

Com relação a skill, o time sempre foi referência. Com alguns de seus jogadores se situando entre os 20 melhores do mundo em 2017, a equipe pôde sempre contar com boas aparições individuais, e isso somado a versatilidade de seus jogadores fez com que seu leque de opções táticas se mostrasse bastante amplo em quase todos os mapas que disputam (sendo Cobblestone o único veto certeiro da equipe até então); quando o assunto é variação tática, Gla1ve ainda se mostra bastante consistente, conseguindo criar e administrar os posicionamentos e execuções táticas no decorrer dos rounds, além de também não decepcionar na habilidade individual, ou seja, todos os fundamentos esperados de um bom In-Game Leader.


Apesar das boas atuações, o final de 2017 da Astralis foi bastante conturbado. O time já havia contado com completes em alguns campeonatos na segunda metade do ano, teve que lidar com a notícia sua estrela Dev1ce estar apresentando problemas de saúde. Isso fez com que a equipe tivesse que contar com 2 completes: Dennis “Dennis” Edman (que atuou pela na Blast Pro Series Compenhagen 2017) e Ruben “Rubino” Villaroel (que atuou nas finais da EPL Season 6 e ECS Season 4). Apesar dos problemas de contar com jogadores temporários, Dennis surpreendeu e conseguiu chegar a final da competição que participou, mas o bom desempenho não se repetiu com Rubino nos campeonatos seguintes.

Diante disso, paira a dúvida na cabeça dos fãs do time: Dev1ce estará de volta para o Major? Recentemente em sua rede social, o jogador confirmou que estaria de volta, e isso acaba sendo mais um ponto positivo ao quinteto. Quanto ao que esperar dos dinamarqueses, é seguro dizer que a equipe sempre se mostrou profissional dentro e fora do game, contando, inclusive, com uma psicóloga presente em vários campeonatos para auxiliar os jogadores, e isso somado a uma line-up bastante entrosada e habilidosa, é aceitável coloca-los entre os favoritos ao título, porém com a difícil tarefa de desbancar adversários fortíssimos como a SK e a FaZe.

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