O ano de 2021 deveria se iniciar amassando com os pés, as vivências repulsivas que outrora o mundo vivenciou. Mas o início deste janeiro ficou marcado por histórias repugnantes, enojantes e que causam ódio aos, antes intocáveis, autores.
Levados ao público por uma minoria vocálica, que há de se parabenizar pela atitude, coragem e apreço. Sim, apreço. Por sua vida e por outras tantas que sofrem diariamente tais assédios.
Práticas que geram repulsa por suas raízes arcaicas e que a única certeza que traz é que o seu autor não merece o mínimo de publicidade por conquistas que outrora fez.
Por conta disso, nesta sétima colocação do melhores no Brasil em 2020 estaria um nome, mas que diante de tamanha perversidade cometida e levada ao público - e autoridades-, não estará.
Nós da imprensa, temos a incumbência de, socialmente, não abrir espaço para elogiar números e conquistas num momento tão tenebroso.
Como empresa, é de nota, que nossa listagem dos melhores no Brasil refere-se a um momento de ápice, façanhas e proezas, elegendo e alavancando a carreira de pessoas merecedoras dentro de nossa categoria. Portanto, neste momento, não há espaço para tal atleta.
Esquivando-se de um debate acerca da ressocialização de tais assediadores, a DRAFT5 também partirá dos mesmos princípios que o clube atual do jogador. Não nos oporemos, numa futura listagem, porém, só poderá ter seus louros aqui expressos mediante a ressocialização feita pelo clube.
Nossa responsabilidade e compromisso com o público que enxerga como referência, nos reforça para tomar atitudes acerca do processo social de um espaço, pequeno, mas que é educador de sociedade.