drop mira Top 20 mundial em 2022 e relembra episódio do VAC Ban

Jovem ainda falou sobre ter sido estranho enfrentado grandes nomes como FalleN

Foto: HLTV.org

André "drop" Abreu deu a volta por cima em 2021. Se na primeira metade do ano temeu pelo fim de carreira quando um VAC Ban que recebeu foi descoberto, o jovem da FURIA termina a temporada em alta por ter disputado o PGL Major Stockholm 2021. A joia quer mais: em 2022, mira chegar no Top 20 do mundo.

Em entrevista ao Mais Esports, drop disse que "foi muito gostoso esses últimos meses, jogando contra os melhores do mundo, treinando com eles, estando junto dos melhores do mundo, que são meus companheiros de equipe. O próximo ano tem tudo para ser ainda melhor do que esse para eu evoluir como pessoa, jogador e, individualmente, tentar alcançar o top 20".

No Major de Estocolmo, drop foi o brasileiro mais jovem a disputar um torneio apoiado pela Valve, conforme mostrado pelo levantamento da DRAFT5. Estar na Suécia para disputar o "mundial" do Counter-Strike, foi indescritível para o jogador já que "é diferente jogar em frente a uma torcida. Isso é o verdadeiro CS".

"Eu não tenho palavras para explicar o que é estar jogando ali, você ganhar o round e todo mundo gritar por causa de alguma coisa que você fez, todo mundo comemorar o round com você. É surreal esse momento", completou.

Sincero, drop disse que a ficha ainda não caiu sobre ter disputado o Major. Segundo o jogador, os companheiros de FURIA "viviam falando comigo 'você não faz ideia do que tá acontecendo'". Essa foi a reação dos demais jogadores após a classificação para o torneio e depois do time conquistar a vaga para o mata-mata: "Eu só tava indo, eu só quero jogar CS. A ficha não cai. Tá tudo dando certo. É até estranho isso, mas é fruto de um esforço que coloquei lá atrás, criei essa oportunidade, Guerri e os meninos acreditaram em mim, e eu consegui corresponder”.

drop ainda relatou ter sido "estranho" ficar frente a frente contra grandes nomes do Counter-Strike mundial, como Gabriel FalleN" Toledo, da Team Liquid. "É estranho estar no mesmo ambiente, no mesmo servidor, disputando o mesmo objetivo com os caras que há um tempo eu via como ídolos.  É diferente, mas é o que eu queria há muito tempo e fico feliz demais de poder viver isso", comentou.

Relembrando o episódio do VAC Ban descoberto, quando iria jogar o primeiro CBCS Elite League junto à Isurus, drop classificou o momento como "difícil". Segundo o jogador, "quando a casa caiu, que vieram falar comigo que tinham descoberto o VAC ban, percebi que foi uma decisão errada eu ter aceitado o convite da Isurus para jogar mesmo sabendo que eu tinha ban."

Na cabeça de drop, na descoberta da irregularidade "minha carreira tinha acabado, eu iria sair da FURIA, ia sair da Isurus, e só estava tentando esquecer isso". Contudo, de acordo com o jovem, a organização brasileira não o deixou desamparado e o ajudou fornecendo todo o suporte necessário.