Em entrevista concedida à DRAFT5 na tarde deste sábado (4), logo após a vitória sobre a 2GAME que colocou a RED Canids nas semifinais da Circuit X Curitiba, André "drop" Abreu falou sobre ser o capitão da matilha, as chances da equipe de ir ao Major de Budapeste e o atual formato de classificação ao principal torneio da modalidade.
Confira abaixo a íntegra da entrevista:
Por mais que não esteja sentado ao centro da mesa, o jovem atleta segue sendo o In-Game Leader do time e explica a curiosa decisão: "Eu ainda sou o capitão. É mais uma coisa que vimos a The MongolZ fazendo, o bLitz foi lá pro canto, então eu falei pro tge: 'todos os moleques do time são mais enérgicos, estão sempre comemorando, batendo um na mão do outro', e ultimamente eu tenho tentado me manter um pouco mais calmo", explicou.
"Chegamos à conclusão de que talvez ter os quatro que sempre têm muita energia juntos e me deixar ali no meu mundinho pra eu conseguir pensar melhor o jogo, talvez até quando estamos mal e eu estou sentindo o jogo, talvez os moleques sentirem menos que eu. (...) Fica mais confortável para eles e também para mim. Ficou bom para ambas as partes. Estamos testando ainda, mas pelo visto está indo bem", celebrou.
Desde que chegou à RED Canids, ainda no início de março, drop já atuou com nove jogadores diferentes e, mesmo em meio às trocas, tem conseguido manter a equipe competitiva:
"É bem difícil, pra ser sincero. Desde que começamos a fazer as mudanças, às vezes não conseguíamos fazer a mudança na hora que queríamos ou tínhamos que adaptar alguma função, como foi o cold jogando de AWPer pra gente, tentávamos trazer uma aposta como foi o ponter. Não tivemos tempo para trabalhar, não alcançamos os resultados que queríamos, então resolvemos mudar mais uma vez", ponderou.
Tantas alterações no plantel, não à toa, acabaram deixando o tempo para adaptar Richard "chayJESUS" Seidy à equipe bastante escasso, levando a RED Canids a adotar um estilo de jogo mais solto:
"Estamos fazendo o que acreditamos ser o certo. Graças a Deus estamos colhendo bons frutos. Estamos conseguindo nos sentir confortáveis jogando. Estamos jogando de uma forma mais leve porque não tivemos muito tempo para treinar com o chay", contou.
"Não é um cenário tão difícil, visto o estado do CS hoje, onde você joga muito situacional. Pode ver que a Imperial, o MIBR, a ODDIK, que mudaram recentemente, estão bem. Não é algo que só nós estamos passando", avaliou.
Com o que já é uma boa campanha em Curitiba, a matilha mantém vivo o sonho de ir ao Major de Budapeste e só depende de si para confirmar a vaga no principal espetáculo da modalidade pela primeira vez na história do clube:
"Estávamos praticamente fora do Major, aí apareceram a FERJEE e a Circuit X, então ainda temos um sonho e isso obviamente dá um gás para o jogador nessa reta final. Ainda temos chance de ir para o Major. É um cenário muito bom", finalizou.
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