Dona de DH e ESL prevê queda de até 45% nas receitas por conta de crise do coronavírus

O impacto do coronavírus nos esports não ficará limitado no cancelamento ou adiamento de torneios. Ele também será econômico e uma das primeiras a tocar no assunto foi a MTG. A companhia que controla duas das maiores organizadoras de eventos de Counter-Strike, DreamHack e ESL, revelou que, por conta da pandemia, a receita prevista para o primeiro semestre deste ano poderá sofrer redução de até 45%.

A companhia sueca chegou na previsão ao comparar os números obtidos nos primeiros meses deste ano com os de 2019. A queda das receitas é vista pela MTG como consequência das políticas governamentais para conter o surto do coronavírus, sendo que essas receitas representaram 40% do total obtido no último ano por meio de venda dos direitos de transmissão, parcerias com marcas, vendas de ingressos e produtos relacionados aos torneios.

De acordo com o relatório emitido pela companhia, as receitas de esports referentes ao primeiro trimestre vão diminuir cerca de 25% - mesmo índice que é esperado para o trimestre seguinte. A fim de reduzir as perdas, a MTG disse que está cortando custos e prevê economia de $15 milhões até o final do semestre.

A MTG se mostrou otimista quanto o segundo semestre de 2020 tendo em vista que nesse período os torneios presenciais e com público voltarão a ser realizados, como o ESL One Rio Major 2020, o qual foi adiado para novembro. Além disso, apesar das perdas nas receitas, a companhia garantiu que o caixa continua positivo, em torno de $ 179 milhões.