Um criador de conteúdo e insider de Counter-Strike 2 realizou uma série de testes (CS2) para entender como as diferentes configurações gráficas afetam o desempenho do jogo. A análise realizada por ele e compartilhada nas redes sociais nesta última segunda-feira (25) buscou identificar quais ajustes impactam mais a taxa de quadros por segundo (FPS) e quais opções oferecem um equilíbrio entre performance e qualidade visual.
Os testes foram feitos com um computador equipado com processador Ryzen 7 9800X3D, placa de vídeo NVIDIA RTX 5070, memória RAM DDR5 de 32GB e sistema operacional Windows 11 Pro. Além disso, ele revelou que todas as medições ocorreram no mapa Dust 2, com resolução de 1280x960, configuração amplamente usada pelos jogadores de CS2.
Foto: Stephanie Lindgren/PGLAinda de acordo com ThourCS, o sistema contava com ajustes ativados no Windows, como o Modo Jogo e o recurso de Hardware-Accelerated GPU Scheduling (HAGS). Na BIOS, estavam habilitados recursos como EXPO Profile e Curve Optimizer. O objetivo foi criar um cenário controlado para comparar as variações de desempenho ao alterar apenas as opções gráficas do CS2.
Entre os ajustes analisados, o de maior impacto foi a qualidade global das sombras. Em nível "Muito Alto", o CS2 apresentou perda de até 22% na média de FPS. O mesmo ocorreu com a configuração de antialiasing Multisampling (MSAA), que em 8x reduziu em quase 18% a taxa de quadros. Esses resultados mostram que essas duas opções estão entre as principais responsáveis pela queda de desempenho.
Por outro lado, a opção de contraste do jogador mostrou um ganho de cerca de 5% no valor de FPS mínimo em 1% das medições, ainda que tenha reduzido levemente a média geral. Outro destaque revelado por ThourCS foi o NVIDIA Reflex. Isso porque ele trouxe melhoria na latência de entrada, mesmo causando pequena redução na taxa de quadros.
No caso das sombras dinâmicas, a ativação completa apresentou perda mínima de apenas 2% no FPS médio, ao mesmo tempo em que trouxe maior clareza visual para as sombras projetadas. Isso indica que manter a função ligada pode ser benéfico, principalmente para os jogadores que buscam por qualquer diferença competitiva.
Foto: Sebastian Pandelache/PGLAs configurações de texturas também foram analisadas. O nível alto reduziu até 8% do desempenho, mas não trouxe diferenças visuais significativas em comparação ao nível baixo. Situação semelhante ocorreu com os detalhes de partículas, que em nível muito alto provocaram perda de até 10% no FPS, sem grande alteração visual durante o jogo.
Outro ponto importante foi a filtragem de texturas. A opção anisotrópica em 16x praticamente não impactou o desempenho, mantendo resultados semelhantes aos de modos mais simples. Essa configuração foi considerada segura de utilizar, já que proporciona maior nitidez em superfícies vistas em ângulos específicos sem comprometer a performance.
O detalhamento de shaders em nível alto reduziu cerca de 5% do FPS, enquanto a oclusão de ambiente apresentou quedas semelhantes de até 4,8%. Entretanto, com efeito visual pouco perceptível durante as partidas. O uso de High Dynamic Range (HDR) na opção "Qualidade" também apresentou impacto mínimo, com variação inferior a 3% nos quadros por segundo.
Após todos os testes, ficou claro que algumas opções devem ser evitadas em níveis elevados, como a qualidade global das sombras acima do médio e o antialiasing MSAA em valores superiores a 4x. Por outro lado, recursos como NVIDIA Reflex, sombras dinâmicas ativadas, anisotrópico 16x e HDR em qualidade mostraram bom equilíbrio entre desempenho e experiência visual.
Configuração ideal de vídeo para o CS2 de acordo com ThourCS:
