Criador do Counter-Strike pede retorno de facções ao jogo: "Seria uma blasfêmia não trazê-las de volta"

Conceito foi abandonado na transição do CS:GO para o CS2

por / 27 de fev de 2025 - 13:00 / Capa: Reprodução/lambdageneration/genqaaa

Em publicação feita no X - antigo Twitter - em resposta ao comentarista Mohan "launders" Govindasamy na última quarta-feira (26), o canadense Mihn "Gooseman" Le, criador do Counter-Strike, sugeriu o retorno das facções ao jogo.

Em meio ao debate sobre o jogo ter perdido força tanto na América do Norte, quanto na Ásia ao longo dos últimos anos, Gooseman opinou: "Creio que parte disso é porque a Ásia não se sente representada no CS."

"A Valve deveria considerar a possibilidade de adicionar alguns CTs e TRs asiáticos", completou. "Mas espere, por que eu não pensei nisso quando trabalhava no CS? Dãã", brincou.

No passado, as facções estiveram presentes em todas as versões do clássico FPS, com destaque para os modelos do Counter-Strike 1.6, possivelmente os mais emblemáticos da história, os quais foram mostrados em outra publicação de Gooseman.

No Counter-Strike: Global Offensive, 12 faccções ainda estavam presentes no jogo, sendo as mais proeminentes a 1337 Krew e os Separatistas do lado terrorista, bem como o FBI e a GIGN do lado contra-terrorista.

Muitos acreditam que tal conceito acabou sendo abandonado pela Valve devido ao interesse da desenvolvedora em lucrar também com as skins de agentes, introduzidas ao jogo no final de 2019.

Na época, boa parte da comunidade fez duras críticas aos novos personagens, visto que vários deles tinham problemas graves de visibilidade que davam vantagens no competitivo.

Estas foram as facções descontinuadas pela Valve na transição do CS:GO para o CS2:

Foto: Reprodução/Reddit/CaraX9

Atualmente, além dos agentes pagos, o Counter-Strike 2 conta apenas com dois modelos padrões de personagens: um CT e um TR.