"Contra a FURIA, a pressão nos pegou por conta da torcida", admite maden, da ENCE

Pouco após a ENCE eliminar a Vitality para seguir viva no IEM Rio Major 2022, ainda na tarde desta segunda-feira (7), Pavle "maden" Bošković conversou com a DRAFT5 para dissertar acerca da caminhada de sua equipe em solo brasileiro até então:

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"Definitivamente esperávamos que fosse ser difícil. Existem muitos times bons no Legends Stage, então contra todos os times é bem difícil. No primeiro jogo (contra a FURIA), a pressão nos pegou um pouco, por conta da torcida e tudo mais. Eles estavam torcendo muito para a FURIA, já que eles estão jogando em casa, foi por isso que perdemos, eu diria", reconheceu o jogador.

"Conseguimos nos recuperar contra a Bad News Eagles, contra quem jogamos muito bem, depois disso fomos espancados pela fnatic, fomos amassados, simplesmente não jogamos. Hoje tivemos uma longa conversa sobre como sermos mais fortes mentalmente, como se preparar para o jogo e, obviamente, isso se mostrou no jogo. Fomos muito bem, é esse o caminho", pregou.

Questionado sobre a existência de uma breve vantagem para as equipes que começam jogando pela Etapa das Desafiantes, o montenegrino endossa a ideia de que a adaptação pesa:

"Sim, eu definitivamente concordo com isso. Creio que jogar no Challengers e depois chegar no Legends é melhor por conta do jetlag. Você viaja muito para vir da Europa para o Brasil e jogar antes do Legends é bem bom. Acho que eles meio que tem uma vantagem", ponderou.

Ademais, maden analisou as duas mais recentes adições da ENCE, Alvaro "SunPayus" Garcia e Valdemar "valde" Bjørn Vangså, cravando que é apenas uma questão de tempo para que esta versão da equipe supere a anterior:

"No começo foi difícil, mas com o passar do tempo, devagar, começamos a melhorar. Acredito que o SunPayus se sinta realmente confiante agora. Nós jogamos muito ao redor dele e ele pode fazer o que quiser, então ele está se sentindo muito confiante no momento", disse.

"Creio que seja apenas questão de tempo, manter as coisas calmas, não ter expectativas ultra altas, precisamos ir jogo a jogo e então será apenas questão de tempo para sermos ainda melhores que a última versão da ENCE", completou.

Por fim, maden acredita que, mesmo com a torcida jogando a favor da Vitality, o estresse não foi tão grande quanto teria sido com uma rival brasileira: "Hoje, na realidade, não afetou muito. Eles estavam torcendo para a Vitality, mas não é o mesmo que se a FURIA estivesse jogando ou qualquer outro time brasileiro. Eles não estavam torcendo tanto, então não conseguíamos ouvir tanto, mas estávamos focados no nosso jogo", pontuou.

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