Após uma edição de sucesso em Instabul há um mês atrás, a
Blast Pro Series desembarca em Copenhagen para mais uma competição. O torneio manterá seu formato de "
tiro curto" com apenas dois dias de competições, favorecendo duelos MD1, e atrações como o
prostandoff, uma partida de 1x1 entre jogadores profissionais utilizando diferentes armamentos. A competição ocorrerá no formato de um grupo em que todos se enfrentam em partidas MD1. Duas equipes avançam para a grande final que será disputada em MD3. O último Blast Pro foi vencido pela equipe dinamarquesa da
Astralis em final disputadíssima contra os brasileiros da
MIBR. Na ocasião, o time brasileiro conseguiu vencer um mapa da atual melhor equipe do mundo, depois de quase um ano de jejum. A vitória antes desta tinha vindo na também final da
Blast Pro Series Copenhagen 2017 na qual a
SK Gaming sagrou-se campeã sobre os dinamarqueses. Com um histórico interessante dentro da competição a torcida entra esperançosa para acompanhar um bom torneio da equipe e mirar o título. Além de MIBR e Astralis,
FaZe,
NIP, Natus Vincere e
Cloud9 completam as equipes na disputa. Os jogos têm início nesta sexta(2) com o primeiro jogo da MIBR sendo contra a Astralis às 15:00
MIBR
Permanência de YNK é trunfo da MIBR | Foto: HLTV Após um longo período sem competições oficiais em lan, a MIBR voltará a ação em um torneio que tradicionalmente consegue bons resultados. O time vem de uma pausa após o quarto lugar no
Faceit Major além do vice no
Blast Pro Series Instanbul, resultados que mostraram grande evolução da equipe na direção de volta ao topo. A pausa de competições presenciais foi uma forma de comparecer a eventos como a
Brasil Game Show, ocasião em que a equipe disputou e venceu um
showmatch de cinco mapas contra a
W7M. Pelas ligas online, entretanto, o time permaneceu firme, garantindo presença na próxima
ESL Pro League, além de estar com a classificação bem encaminhada na
ECS. O time passou por um período de incerteza, já que Janko
"YNk" Paunović não havia confirmado sua continuação na equipe após o fim do período de testes, muito alegavam a mudança definitiva de país uma barreira. Após algum suspense a MIBR confirmou que YNk permanecerá com o time para continuar um trabalho de visível melhoria, principalmente no aspecto tático. Com os mapas das partidas já definidas os brasileiros terão cinco jogos em quatro terrenos distintos: Inferno contra Astralis e Cloud9, Train contra NIP, Overpass contra Navi, e Cache contra FaZe.
Astralis
Device tem sido cotado para o prêmio de melhor do mundo | Foto: Rapa Stock O casamento entre Astralis e o título de "melhor equipe do mundo" nunca foi tão feliz. A Astralis segue dominando o Counter-Strike internacional, perdendo pouquíssimas partidas e conquistando títulos por onde passa. Após o bicampeonato no
Faceit Major, a equipe não diminuiu o ritmo, vencendo a Blast Pro Series de Instanbul. O título foi o sexto do ano para os dinamarqueses que entram, novamente, como favoritos para esta competição. Com uma campanha quase perfeita na liga online da EPL Europa, e 16 vitórias e nenhuma derrota na ECS, a equipe dinamarquesa não dá nenhum indício de que irá declinar no seu desempenho. Aparentemente recuperado de um início de ano conturbado por um problema estomacal, Nicolai
"dev1ce" Reedtz tem sido a grande estrela do time. Seu nome está entre os favoritos para ser eleito o melhor jogador do mundo, e, se não possui tantos lances incríveis quanto outros que estão na disputa, a regularidade e os títulos pesam muito a favor de devve.
FaZe
Niko voltou aos holofotes após título | Foto: HLTV Passando por uma fase de turbulência a FaZe Clan chega ao torneio com um misto de sentimentos. Por um lado o time segue sendo observado como um projeto de "fracasso" já que para uma equipe com tantas estrelas os resultados não tem sido positivos o sufiecientes, mas por outro a vitória no
Epicenter sobre oponentes como
Liquid, Navi e outros, levanta a moral do time. Com eliminações precoces no Faceit Major e no
ESL New York, a equipe passa por um momento de mudanças e questionamentos. A liderança da equipe saiu das mãos de Finn "
karrigan" Andersen, passando para Nikola
"NiKo" Kovač, o que gerou uma série de rumores sobre uma possível saída do dinamarquês. A pressão elevada parece sempre abalar a qualidade deste time, fato este comprovado por conta da época mais vitoriosa da equipe ter sido quando usou substitutos para Olof "
olofmeister" Kajbjer, chegando aos títulos do
IEM Sydney e
ESL Belo Horizonte. Emplacar uma nova vitória aqui pode significar paz para o time trabalhar unido, esquecendo um 2018 cheio de frustrações e dúvidas.
Natus Vincere
S1mple tem batido na trave | Foto: HLTV A Natus Vincere chega ao Blast Pro com um gosto amargo na boca. O time tem mostrado um bom CS, não sendo totalmente dependente de Oleksandr
"s1mple" Kostyliev, fazendo a estrela de Denis
"electronic" Sharipov também brilhar, mas o "
quase" é figura constante na vida do time. Após o vice no Faceit Major a equipe passou por um ESL NY conturbado, caindo para a fraca
Gambit, resultado que muitos chamaram de
"ressaca pós major". Na ultima oportunidade para voltar a ser campeã, o time esbarrou na, atualmente, questionada FaZe, amargando mais um vice, dessa vez no Epicenter diante de sua torcida. Famosa por ter problemas em torneios de curto duração, sempre passando por dificuldades em rodadas de abertura, a Navi divide com muitas outras equipes a posição de "
desafiante", ou seja, um desafiante que ainda não se colocou ao nível da grande favorita, a Astralis.
Ninjas in Pyjamas
Dupla tradicional tentará um título improvável | Foto: HLTV Com um time que parece ter resgatado um pouco da qualidade do passado, a NIP vem pouco a pouco se estabilizando como uma equipe de qualidade. As mudanças trazidas com Jonas
"Lekr0" Olofsson de igl levaram a equipe de volta aos holofotes com boas partidas no Faceit Major. Os resultados seguintes não foram do nível que os fãs esperavam, com a equipe caindo na blast pro e na Epicenter, mas a recuperação de jogadores como Christopher "
GeT_RiGhT" Alesund parece ser satisfatório o suficiente para um futuro de estabilidade para os ninjas. O time chega a Copenhagen em um momento ruim nas ligas online, pois pela continuação dos resultados a classificação para os eventos presenciais será muito difícil. Desempenhar bem neste torneio é importante para a equipe recuperar a confiança perdida após o Major.
Cloud9
Kioshima jogará pela Cloud9 | Foto: HLTV De campeã de Major e herói americana, para time desmontado e decadência no cenário. A Cloud9 foi forçada a mudar sua equipe após perder três jogadores da line vencedora no Major, o último sendo Tyler
"Skadoodle" Latham. A aposentadoria de skadoodle e a saída de Tarik
"tarik" Celik iniciaram uma nova era na C9, a era européia. Com as contratações dos suecos Robin
"flusha" Rönnquist e Maikil
"Golden" Selim, o time inclinou-se na direção da internacionalização. Para o torneio em questão a equipe contará com os serviços de Fabien
"kioShiMa" Fiey, conhecido jogador francês que estava inativo depois de um período de insucessos na
EnVyUs. O torneio servirá como experiência para consolidar a line européia que vem tendo problemas nas ligas online. A Cloud9 entra como uma das poucas equipes com poucas chances de título, mas ainda sim sua capacidade não deve ser subestimada em rodadas MD1. Todas as informações sobre os horários dos jogos estão disponíveis na aba
próximas partidas.