"Com a qualidade que temos, deveríamos ter passado pelo RMR", diz diretor da Astralis

Clube não vai ao maior espetáculo do Counter-Strike pela terceira edição consecutiva

Foto: Divulgação/PGL

Em recente entrevista concedida ao portal pley.gg, o dinamarquês Kasper Straube, diretor esportivo da Astralis, falou sobre os fatores que levaram ao fracasso do clube na luta por vaga no PGL Major Copenhagen 2024:

"No âmbito do Counter-Strike, o time tem enfrentado desafios devido às insuficiências técnicas e táticas. Nos faltaram as soluções e ferramentas necessárias para lidarmos com as situações de forma adequada", analisou.

"Eu reconheço também o lado mental disso, mas para mim, é mais uma questão sobre as fundações que construímos no Counter-Strike, as quais ainda são limitadas", admitiu.

Astralis falhou na luta por vaga no Major de Copenhagen | Foto: Divulgação/PGL

O mandatário, todavia, acredita que o time deveria ter passado pelo RMR Europeu B de todo modo: "Com a qualidade que temos no time, deveríamos ter passado pelo RMR de qualquer jeito. Todos falhamos, em diversos níveis. Para mim, é uma responsabilidade coletiva", afirmou.

Ao mesmo tempo, Kasper Straube reconheceu o impacto financeiro que a não classificação ao Major de Copenhagen causa na Astralis, mas garante que as decisões relativas ao elenco do clube nada tem a ver com o dinheiro:

"Você está certo quando diz que ficar de fora para o Major é um contratempo enorme para nós. É a terceira vez consecutiva, o que enfatiza a natureza desse desafio", disse.

"Romper com o blameF e trazer o br0 não é uma movimentação movida pelo lado financeiro, mas sim pelo desejo de alinharmos as funções e unificarmos a filosofia e a abordagem que temos no jogo", finalizou.