CEO da PGL fala sobre sucesso do Major, mira grandes LANs para 2022 e avisa: "Só permitiremos atletas vacinados"

Embora o PGL Major Stockholm 2021 tenha tido lá seus problemas, é inegável que o campeonato que marcou o retorno do Counter-Strike ao ambiente do qual este nunca deveria ter saído foi um sucesso de público.

Atingindo picos estrondosos de audiência, o torneio de maior prestígio da modalidade que coroou a Natus Vincere como grande campeã converteu as expectativas nele depositadas em números. O trabalho de realizar uma LAN nesses tempos, não foi fácil.

"Pensamos na Polônia, Romênia, ou Dinamarca, mas a Avicii Arena era o único lugar grande o suficiente para realizarmos o Major. Além disso, há um hotel conectado à arena, o que facilitou o serviço", disse Silviu Stroie, CEO da PGL em entrevista ao Esports Charts.

"A principal razão por termos escolhidos a Suécia é que sabíamos que conseguiríamos levar todos os jogadores a Estocolmo graças à colaboração com o governo. Além do mais, queríamos ter casa cheia para o primeiro Major em dois anos", ponderou.

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Segundo o mandatário da empresa romena, a vacinação dos envolvidos na disputa foi e continuará sendo crucial para um retorno sem sustos à realidade dos campeonatos presenciais. Ele, não por acaso, indicou que a empresa aceitará apenas jogadores vacinados em seus próximos torneios:

"Quando demos início ao processo, esperávamos ter 60-70% dos jogadores vacinados, mas logo antes do Major alcançamos cerca de 98-99% de atletas vacinados. Foi uma boa experiência para nós. A partir de agora, todos os eventos que realizarmos, só permitiremos jogadores vacinados a participarem", sinalizou.

"Realizar grandes torneios online é bem longe do ideal. Você vê as mesmas partidas sempre. As mídias têm mais conteúdo, mas isso custa a qualidade e o interesse ao produto. (...) Espero que com 2022 possamos ter mais LANs", destacou.

Falando sobre o sucesso de audiência de seu produto, Stroie destacou a liberdade dada pela Valve na tomada de decisões por parte da empresa e creditou o recorde de audiência aos grandes jogos do certame:

"Tivemos a liberdade de decidir a maior parte das coisas. Eles deram um auxílio aqui e ali, pontualmente. Só nos disseram o que fazer em casos bem específicos, como no caso da regra do coach", revelou.

"Muito disso é graças a esse ter sido o primeiro Major em dois anos. (...) Tentamos agradar o máximo à comunidade, acho que por isso atraímos tantos espectadores. E claro, tivemos jogos incríveis que alavancaram nossas visualizações" finalizou.