CEO da NAVI critica fim das sanções à Virtus.pro e aponta "esquema russo"

Em sequência de tuítes publicados na manhã da última quinta-feira (23), Yevhen "HarisPilton" Zolotarov, CEO da Natus Vincere, disparou duras críticas acerca do fim das sanções das organizadoras de torneio à rival Virtus.pro.

Na série de publicações, o mandatário ucraniano comparou a manobra utilizada pela organização ao esquema russo realizado após a anexação da Criméia, ainda em 2014, para driblar as sanções impostas por diversos países europeus.

"Algumas palavras sobre o desbanimento da Virtus.pro: em 2014, depois da anexação da Criméia, as primeiras sanções foram impostas à Rússia. Em resposta, o governo russo apresentou contra-sanções e baniu a importação de certos produtos alimentícios, incluindo queijos e frutos do mar vindos da Europa", relembrou.

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"Desde então, as lojas russas milagrosamente foram inundadas por frutos do mar bielorrussos e queijos fedorentos. O que eu quero dizer? O fato é que essa história de clube de esports armênio não é diferente do camarão bielorrusso e que tudo fede mais que os queijos fedorentos da Bielorrússia", disparou.

"Por mais que, a olho nu, tudo esteja acontecendo legalmente, tenho certeza que é um esquema padrão dos russos e que tudo será exposto mais cedo ou mais tarde", finalizou o mandatário.

Ainda em setembro do último ano, a Virtus.pro, que teve sua marca banida das grandes competições do Counter-Strike por conta das ligações com o Kremlin, teria sido supostamente negociada com um investidor armênio por uma quantia equivalente à cerca de $3 milhões.

Desde então, muitos apontaram que tal manobra seria apenas de fachada, servindo como tentativa para minimizar às sanções impostas à organização russa. Na última terça-feira (22), contudo, ESL e BLAST puseram fim ao banimento sobre a marca agora armênia.