CEO da BOOM revela que um dos objetivos a longo prazo é "ser o melhor da América Latina passando FURIA e MIBR"

Executivo falou sobre o impacto de ter apostado em uma equipe que não é da Ásia e revelou que para onde o time pode ir após a pandemia

por Gabriel Melo / 05 de Nov de 2020 - 17:12 / Capa: Divulgação/CSGO2ASIA
No Brasil desde fevereiro como consequência da pandemia do novo coronavírus, a BOOM conseguiu construir um império ao vencer todos os torneios que disputou no cenário nacional desde então. Mas dominar o competitivo local é um grão de areia frente ao objetivo que a organização quer alcançar a longo prazo. É o que mostra o diretor executivo do clube, Gary Ongko Putera, em entrevista ao csgo2asia.

"Nosso objetivo de curto prazo é chegar ao Top 30 da HLTV, o que, para ser honesto, já somos. Já o objetivo a longo prazo, obviamente, é vencer grandes eventos e, com sorte, ser o melhor time da América Latina ultrapassando FURIA e MIBR", revelou o executivo.

Lamentando o fato da equipe ter perdido várias seletivas importantes para grandes torneios pela obrigatoriedade de continuar no Brasil por conta da disputa do Tribo to Major, o executivo da BOOM espera que, logo após o fim da pandemia, o time possa se mudar para a América do Norte ou Europa.

Gary Ongko Putera também explicou o que levou o clube a investir em uma escalação composta por jogadores que não são da mesma região de origem da BOOM: "Sou um cara do CS e sem o CS não haveria BOOM. Felizmente, houve essa oportunidade de pegar a ex-INTZ junto com o felps. Senti que esses caras poderiam fazer um bom trabalho. Felizmente para nós, deu certo".

"É uma sensação boa", afirmou o diretor executivo quando questionado sobre o rendimento do time no Brasil. "Eles não perderam nenhuma vez com a marca BOOM. Eles ganharam 8 de 8 e, com sorte mais está por vir. Se a pandemia do COVID-19 não tivesse acontecido, teríamos adesivos da BOOM agora, já que eles se classificaram para o Major do Rio".

Quanto ao impacto para a BOOM de ter investido na escalação brasileira, Gary Ongko Putera fala de credibilidade. "Nos deu uma nova presença na América Latina. Felps e boltz não são nomes pequenos por lá. O efeito geral foi ótimo, nos dando credibilidade para escolher outras grandes equipes", apontou.

O executivo finalizou dizendo que, antes de contratar os ex-INTZ, as pessoas de fora do cenário asiático não conheciam a BOOM e faziam muitas perguntas sobre a organização, "mas agora entram em contato conosco quanto o potencial de jogar sob a nossa marca".

Ainda em outubro, a DRAFT5 apurou que o atual elenco estuda não renovar com a organização da Indonésia quando o contrato chegar ao fim. As informações obtidas pela reportagem apontam que o contrato atual se encerra em fevereiro de 2021 e os jogadores, que têm propostas individuais na mesa, poderiam escolher por seguir caminhos distintos ao fim do vínculo.
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