Ao longo de quase dez anos de existência, o Counter-Strike: Global Offensive já testemunhou diversos episódios verdadeiramente lastimáveis, para dizer o mínimo. O mais recente deles, possivelmente, estourou com a revelação do infame "bug do coach", ainda em agosto de 2020.
Ainda em setembro daquele ano, trinta e sete treinadores foram banidos pela ESIC, órgão responsável por dirigir as investigações acerca do exploit. Todavia, a Comissão chegou a prometer que divulgaria uma nova lista com mais envolvidos no escândalo.
A promessa, até então, tem se provado rasa, visto que desde outubro de 2020 não existem novidades acerca da segunda leva de treinadores flagrados abusando do bug.
O portal Dexerto.com, contudo, conseguiu apurar que Soham "valens" Chowdhury, ex-treinador da Cloud9 e hoje membro do estafe da Evil Geniuses, é um dos acusados de terem se favorecido do exploit. O norte-americano, por sinal, teria o feito em três ocasiões distintas.
As duas primeiras destas teriam se sucedido em outubro de 2017, quando valens foi flagrado no bug em dois mapas de um jogo contra a rival Team Liquid. Já a terceira teria sido em março de 2018, diante da OpTic.
valens, entretanto, nega ter se favorecido do bug, garantindo que não compartilhou qualquer informação indevida com sua equipe: "Eu definitivamente não sei como fui parar no bug. Espero que a falta de um padrão seja auto-explicativa", declarou.
Já Michal "michau" Slowinski, responsável por trazer à tona o escândalo envolvendo tal bug, disse em seu Twitter que valens era parte da segunda leva de treinadores que teriam supostamente abusado do bug, a qual, em teoria, seria revelada em outubro de 2020.
"Não sei se eles decidiram ignorar esse ou outros incidentes por não considerarem expressivos", disse o polonês. É interessante notar que valens, embora hoje esteja afastado da função de treinador, foi o comandante da Cloud9 durante a memorável conquista do ELEAGUE Major Boston 2018.