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Campeã da BGS, kaah destaca revolução no time para mudança de patamar: “Mudamos o time por completo”

Equipe quebra hegemonia da paiN Gaming após três anos na BGS

por Abner Bento / 10 de Out de 2019 - 14:33 / Capa: Rafael Veiga/DRAFT5
Mesmo após sair perdendo no primeiro mapa, a Vivo Keyd teve a calma necessária para virar sobre a Team oNe, vencer por 3-1 e faturar o título feminino da BGS Esports 2019. A equipe da VK acabou saindo derrotada na Inferno, mas acabou se provando mais forte na Dust2, Overpass e Inferno, levando os R$ 20 mil em premiação.

Em entrevista a DRAFT5, Karina "kaah" Takahashi falou sobre manter o foco numa md5, a derrota para a INTZ no Girl Gamer Festival e o amadurecimento da equipe até a conquista da BGS.

Em campeonatos com sistema MD5, sempre surge a discussão sobre o formato ser cansativo tanto para o público, quanto para as jogadoras. Questionada se não seria uma forma de compensar as poucas LAN's femininas, kaah afirmou gostar do formato.

"Não tenho problemas com md5, é claro que é mais cansativo por ficarmos mais tempo jogando, mas é uma experiência diferente. Eu acho que é melhor, pois aprendemos a lidar com cansaço, com o emocional e um 2-0 ainda não te garante nada, então acho legal", comentou.

Apesar de um time com poucos campeonatos no currículo, a Vivo Keyd têm se mostrado muito competitiva nos últimos meses. Sobre o ótimo momento do time, kaah atribuiu a entrada de “sangue novo” na equipe e a mudança de funções.

"Desde sempre tivemos uma boa sinergia, mas tínhamos muitos vícios, várias jogadoras experientes, mas que funcionavam bem. O problema é que chegou uma hora que não conseguíamos adicionar coisas, com duas players novas, mudamos o time por completo. Passei para a AWP, a ninha saiu de entry e foi para trader, e isso foi muito positivo no nosso jogo", lembrou.

A partida foi marcada por alguns atrasos que adiaram em algumas horas o seu início. Mesmo com as pausas, a jogadora afirmou que o trabalho psicológico foi reforçado para prevenir qualquer distração em momentos como esse.

"Teve uma época que sofríamos bastante com essa coisa de cair o rendimento. Procuramos a ajuda de nosso psicólogo e melhoramos muito nosso foco, para nunca sair da partida, não importa os problemas externos", afirmou.

Menos de uma semana após a decisão de terceiro lugar no Girl Gamer Festival, onde a VK acabou eliminada pela INTZ na semifinal. Para o confronto na BGS, a mentalidade acabou sendo outra.

"Foi tudo diferente. Fomos na Girl Gamer com o espírito de ganhar, mas acabamos tropeçando. Foi muito difícil jogar contra a INTZ na semi porque elas estavam com "chamas nos olhos", então nosso foco hoje foi errar o menos possível", admitiu.

O trabalho na Gaming House também foi considerado primordial na preparação para o torneio, segundo kaah, estar no mesmo ambiente das companheiros fez a evolução ser muito mais rápida que costumeiramente, na internet.

"Estamos há duas semanas na GH, mas é muito mais proveitoso do que duas semanas na internet. Conseguimos olhar uma pra outra e conversar sobre os erros, enquanto na internet nem sempre todo mundo estar no mesmo foco. O aprendizado é muito mais rápido", finalizou.
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