cadiaN mostra expectativa de reencontrar fãs brasileiros: "feliz por ter a chance de jogar no palco"

Capitão também também falou sobre saúde de jabbi que chegou a ficar de fora de uma partida do IEM Rio 2023

Foto: Divulgação/ESL

A Heroic venceu o Ninjas in Pyjamas e conquistou a última vaga para os playoffs do Grupo A na IEM Rio 2023. Depois do triunfo, a DRAFT5 conversou com Casper "cadiaN" Møller sobre a partida contra o NIP, os playoffs, reencontro com a torcida brasileira e a emoção de disputar a BLAST.tv Paris Major 2023.

No jogo contra a TheMongolZ, Richard "Xizt" Landström, o head coach teve que entrar no segundo mapa, no lugar de Jakob "Jabbi" Nygaard porque o atleta estava se sentindo mal. Contudo, o dinamarquês jogou normalmente contra o NIP e teve um grande desempenho. O capitão explicou que o rifler ainda não está 100%.

"Ele jogou incrivelmente hoje, então foi muito bom ter ele de volta. Ele ainda está com alguns problemas de estômago, o calor e dores de cabeça também. Amanhã não temos jogos, é bom porque podemos descansar, dormir, comer um pouco mais e isso vai fazer ele se recuperar. É isso que esperamos, acho que ele vai ficar bem."

Contra o NIP, a Heroic voltou a vencer na Overpass e dominou por completo o mapa. O quinteto aplicou um 16 a 5 sem dificuldades. O AWPer comentou que foi um erro os ninjas terem escolhido o mapa.

"O nosso coach, Xizt falou quando eles escolheram Overpass, que não deveria ser permitido escolher Overpass contra nós. Normalmente somos muito bons nele (mapa), nós temos duas derrotas consecutivas, mas por que perdemos? Ontem jogamos com o Xizt no mapa, antes jogamos com Jabbi doente e ele não estava tão bem na partida, quer dizer, todos nós estávamos (jogando mal), mas especificamente jabbi porque ele estava doente. Mas acho que isso mostra o potencial que temos na Overpass, acho que a maioria dos times sabe que somos bons nele, nós tínhamos uma ideia de escolha de mapa, mas também queríamos mostrar pra eles que foi um erro."

A vitória garantiu a Heroic nas quartas de final e o time vai reencontrar a FURIA. Contudo, antes da definição do duelo, o jogador comentou que preferiria encarar a C9 pra ter o apoio dos brasileiros, que nem foi no IEM Rio Major 2022.

"Eu acho que vai ser mais divertido jogar contra a Cloud9 e ter os fãs brasileiros do nosso lado. Eu sei que nos divertimos muito ano passado quando enfrentamos a Spirit, a torcida foi maravilhosa e estamos esperando por isso. Acho que a história de nós contra a FURIA também pode ser divertida, podemos continuar sendo o "nêmesis" deles ou eles podem superar a sombra do que foi na semifinal (do IEM Rio Major), também pode ser divertido. Mas eu prefiro enfrentar a C9 e ter os fãs brasileiros torcendo por nós."

Na última vez que a Heroic esteve no Rio de Janeiro, a equipe bateu na trave e ficou com o vice do Major. Dessa vez, o time pode conquistar o título em solo brasileiro, mas o capitão está ciente das dificuldades do time.

"É difícil dizer, eu acho que hoje jogamos muito bem, mas só de chegar aqui é uma questão de sobrevivência, o jabbi tem estado tão doente, não estamos treinando, não tivemos chance de nos prepararmos do jeito que fazemos normalmente. Eu estou feliz que conseguimos ter a chance de jogar no palco, estou muito orgulhoso do time. Vencer o torneio todo ainda há três jogos e vamos jogar um jogo de cada vez."

Depois da IEM, o próximo compromisso será o mais importante do ano, a BLAST.tv Paris Major 2023. Essa edição de Major será a última no CS:GO, que logo vai entrar na era do Counter-Strike 2. Sobre essa jornada, cadiaN sabe que será difícil vencer, mas que vários times chegarão cansados por causa da maratona de campeonatos.

"Vai ser muito emocionante, eu joguei o primeiro e vou jogar o último, ainda (falta) vencer um, mas seria incrível conseguir em Paris. Acredito que vai ser difícil porque todos os times vão estar com muita vontade de performar lá, mas também acho que o calendário do CS:GO pros últimos dois meses tem sido muito frenético, então as pessoas estão bem cansadas. Você pode ver nos outros top times, aqueles que jogaram em Malta (EPL), depois foram pro RMR, agora o Rio, depois voltar pro Major. São tempos frenéticos e é sobre conseguir a última peça pra ter energia."