Brasileiros consolidam domínio na América do Norte com títulos da ESEA Premier, Advanced e Open

paiN, Yeah e Team One asseguraram os títulos de suas respectivas divisões nesta temporada

Foto: DRAFT5/Yeah/StarLadder
Não é novidade para ninguém. Na carência da ascensão de novos jogadores e composições em solo norte-americano, os brasileiros que apostaram na mudança para o exterior para correrem atrás de seus sonhos vão ganhando cada vez mais espaço. Não à toa, as equipes brasileiras que se mantiveram na América do Norte durante este período de pandemia vão vendo seu trabalho render bons frutos. O Brasil conquistou absolutamente todas as principais divisões do Counter-Strike norte-americano neste último trimestre, como você confere abaixo:

ESEA PREMIER S35

Sofrendo apenas duas derrotas na fase regular da competição e fechando-a com saldo de 14V-2D, a Team One viu na ausência de grandes rivais a chance de conseguir finalmente a tão sonhada vaga na próxima ESL Pro League, elite do Counter-Strike mundial.
Foto: Igor Bezborodov/StarLadder Liderada por Maluk3, One derrubou toda e qualquer oposição na Premier | Foto: Igor Bezborodov/StarLadder
Na fase de playoffs, os golden boys protagonizaram uma campanha verdadeiramente irretocável, varrendo a tabela dos vencedores sem perder um único mapa. Nem mesmo a New England Whalers, que vinha de bons resultados no primeiro nível norte-americano, foi párea para as tropas de Pedro "Maluk3" Campos. O próprio capitão foi o grande destaque da One, emplacando 1.31 de rating 2.0 ao longo da disputa, seguido por Matheus "pesadelo" Panisset, com 1.25. Independentemente dos números, atuações brilhantes do quinteto que finalmente conseguiu a promoção para a EPL, após quase três anos em solo norte-americano.

ESEA ADVANCED S35

Apesar de contar com dois norte-americanos em seu elenco, a Yeah Gaming possui maioria brasileira. Não à toa, fez de tudo para justificar sua mudança para a América do Norte, realizada ainda em janeiro. Na fase regular da Advanced foram dezesseis mapas jogados: nenhuma derrota.
Reprodução/Yeah
Na fase de playoffs, nove mapas disputados e apenas um perdido. Com a vantagem na grande final por ter vindo da chave dos vencedores, ficou fácil para a escalação majoritariamente brasileira destruir a GGPR e dar mais um passo importante em sua caminhada no exterior. Menção especial ao gaúcho Eduardo "dumau" Wolkmer, que simplesmente amassou seus oponentes, emplacando sonoros 1.44 de rating 2.0 no certame. Promovida à ESEA Premier, segunda divisão do Counter-Strike norte-americano, a equipe brasileira agora concentrará seus esforços na preparação para 2021.

ESEA OPEN S35

Fechando a lista de triunfos brasileiros, a paiN Gaming simplesmente varreu do mapa a conferência Oeste da competição com o aproveitamento de 88% na fase de grupos do torneio: 14V-2D, sendo as duas derrotas por W.O por conta dos problemas ainda na semana que havia chegado por lá. Na etapa de playoffs, a equipe liderada por Vinicios "PKL" Coelho continuou implacável, não perdendo um único mapa.
Foto: Lucas Spricigo/DRAFT5 Sobrando no Brasil, paiN viu-se obrigada a buscar novos desafios | Foto: Lucas Spricigo/DRAFT5
Mesmo chegando apenas em setembro nos EUA, a paiN evidenciou a discrepância de habilidade perante suas rivais no exterior. A semifinalista Five Kings Black foi quem mais conseguiu causar problemas aos brasileiros, assinalando oito pontos em um mapa, o máximo sofrido por PKL e cia. Destaque especial para Rodrigo "biguzera" Bittencourt, que vai repetindo suas grandes atuações, mas agora, em outro continente. Com o título, conquistado de forma avassaladora com atropelo sobre a ShadyZ, a equipe garantiu vaga direta na Advanced.