"Brasil estrangeiro" no Major? Relembre último grande resultado

O MIBR internacional atingiu às semifinais do Major em Londres, em 2018

por / 29 de mai de 2025 - 19:30 / Capa: Divulgação/MIBR

O BLAST.tv Austin Major 2025 começa no dia 3 de junho e seis equipes brasileiras estão na disputa do mais cobiçado troféu do cenário competitivo de Counter-Strike. Os representantes do Brasil serão: a FURIA, o MIBR, a Imperial, a paiN, o Fluxo e a, convidada por problemas de visto, Legacy.

Diferentemente dos últimos mundiais, as equipes brasileiras não serão representadas apenas por jogadores brasileiros. Em três das seis equipes, ao menos um jogador não é nascido e criado nas terras tupiniquins.

A Imperial tem como um de seus principais jogadores o argentino Santino "try" Rigal, já a paiN, apostou no projeto latino e trouxe para sua equipe o uruguaio Franco "dgt" Garcia e o chileno David "dav1deuS" Tapia. Por último, mas não menos importante, a FURIA completou sua equipe com dois jogadores internacionais: Danil "molodoy" Golubenko, do Cazaquistão, e Mareks "YEKINDAR" Gaļinskis, da Letônia.

Em busca de melhores resultados no principal torneio do fps da Valve, já que as escalações brasileiras não estavam chegando aos playoffs, desde a IEM Rio Major 2022, quando os furiosos foram semifinalistas, as organizações apostaram em um projeto que já pareceu promissor no passado e tem um bom resultado histórico para servir de exemplo.

A última vez em que uma escalação internacional de uma equipe brasileira disputou um Major foi no FACEIT Major: London 2018. Na oportunidade, com uma line internacional, o MIBR chegou na semifinal da competição e tinha no elenco três brasileiros, dois americanos, além do técnico sérvio Janko "YNk" Paunović.

Elenco interncional foi montado em 2018 Foto: Divulgação/MIBR

O elenco do MIBR tinha: Gabriel "FalleN" Toledo, Fernando "fer" Alvarenga, Marcelo "coldzera" David, Jacky "Stewie2K" Yip e Tarik "tarik" Celik e essa união Brasil e Estados Unidos iniciou o Major já na segunda fase da competição.

A equipe avançou aos playoffs com um recorde 3-2. Após começarem perdendo para a TYLOO na estreia, os brasileiros conquistaram duas vitórias seguidas nas séries MD1. Bateram a MOUZ e a G2 e foram para a partida classificatória, que na época também era uma MD1, contra a Astralis e acabaram perdendo.

Na última oportunidade para classificar, os brasileiros enfrentaram a Ninjas in Pyjamas e venceram a série melhor de três, por dois mapas a um, ficando com a última vaga para as quartas de final do torneio realizado em Wembley, templo sagrado do futebol mundial.

Nos playoffs, os brasileiros passaram com tranquilidade pela Complexity de Peter "stanislaw" Jarguz e foram para as semifinais para enfrentar a Natus Vincere de Oleksandr "s1mple" Kostyljev e Danylo "Zeus" Teslenko. Com a mesma facilidade que o MIBR avançou sobre os americanos, os ucranianos passaram por nós. Em um 2-0 sólido e sem muitas chances para os comandados de FalleN, os europeus avançaram para a final, onde enfrentaram a Astralis e ficaram com o vice-campeonato.

Saiba Mais Sobre