Depois de
toda a polêmica gerada pela entrada da NEOM na lista de parceiros da BLAST, a organização dinamarquesa se posicionou e deu o veredito final na história. A informação foi trazida pela
HLTV.org na tarde desta quarta-feira (12). Quando a polêmica veio à tona, foi divulgado ao público que as equipes parceiras se uniram e foram contra a parceria entre as empresas. Dentre os times atrelados a contrato junto da organizadora, estão a brasileira
MIBR, as europeias
FaZe Clan,
OG e
Complexity, além das francesas
G2 e
Vitality. Ademais, dias antes dos clubes irem contra o acordo, diversos casters da BLAST
também se posicionaram no assunto. Inclusive, Vince Hill, Frankie Ward, Harry Russell, e Hugo Byron deixaram a equipe de talentos da BLAST após a entrada da NEOM como patrocinadora da companhia dinamarquesa. No MOBA da Riot Games, o League of Legends, a empresa ligada à Arábia Saudita fechou com a liga europeia (LEC). Entretanto, após reação negativa da comunidade, o negócio foi desfeito. Esta é a segunda vez que a companhia árabe NEOM não consegue firmar parceria com ligas dos esportes eletrônicos devido a sua péssima reputação. Em maio, o jornal britânico
The Guardian trouxe a público o fato do projeto ser responsável por desabrigar grande parte da tribo
Huwaitat para poder construir sua cidade futurista. Como se não bastasse isso, a morte de Abdul Rahim al-Huwaiti também causou grande impacto, visto que era um dos ativistas que denunciava publicamente a NEOM. Por fim, outro fator fulcral para a grande rejeição é a Arábia Saudita ser uma das nações mais ditatoriais do mundo, comandando perseguições contra a comunidade LGBTQIA+, tratando as mulheres de forma questionável e perdurando a intolerância as religiões diferentes do Islamismo.