Em entrevista concedida ao portal cyber.sports.ru, a qual foi ao ar na manhã desta quinta-feira (27), o letão Mareks "YEKINDAR" Gaļinskis falou sobre como a FURIA faz para tentar utilizar ao máximo as habilidades de Danil "molodoy" Golubenko:
"Não creio que eu ajudei tanto assim o molodoy. No mais, foram ajustes pontuais, explicar diferenças culturais. Ele é um AWPer bastante agressivo. Às vezes ele tem dificuldade para entender o KSCERATO e o yuurih, que são jogadores mais passivos", ponderou.
"Eu conheci diferentes jogadores ao longo da minha carreira, então pude explicar a ele: ter jogadores passivos não é ruim, porque você pode confiar neles. Ele recebe muita ajuda do time, especialmente do treinador e do analista. Eles o ajudam com coisas do jogo, sugerem como utilizar o máximo das habilidades dele", contou.
YEKINDAR falou sobre como a FURIA tenta maximizar as habilidades de molodoy | Foto: Luc Bouchon/BLAST PremierCom apenas 20 anos e pouquíssima experiência a nível profissional, molodoy não foi do tempo de jogar Train e Overpass no competitivo. Apesar disso, YEKINDAR e Gabriel "FalleN" Toledo fazem o possível para ajudá-lo a compreender esses mapas da melhor forma:
"Alguns mapas são mais fáceis que os outros para o molodoy. Eu e o FalleN somos velhos, temos 26 e 34 anos, respectivamente. Ambos jogamos tanto a Train, quanto a Overpass no CS:GO", relembrou.
"O molodoy tem sorte de ter um time com um básico bem trabalhado em todos os mapas para construir um bom trabalho em equipe", completou.
A FURIA volta a campo no próximo dia 4, quando se inicia o Stage 3 do StarLadder Budapest Major 2025. Até então, os adversários da equipe brasileira na estreia ainda não foram definidos.