+18. Aposte com responsabilidade. Odds sujeitas a alteração.

As melhores no Brasil em 2021: (7) – LyttleZ

Jogadora colecionou oito EVPs durante a temporada, além do MVP da GC Masters III

por Edmilson Junior / 03 de Jan de 2022 - 18:00 / Capa: Arte/DRAFT5

Quando você escuta o nome Mariana Sabia pode ser que não reconheça, mas saiba que esta é uma das jogadoras mais promissoras que surgiu no cenário feminino de Counter-Strike: Global Offensive em solo brasileiro. E LyttleZ? Melhorou? Pois bem! Estamos apenas falando da pequena gigante que surgiu como uma leoa.

Continua depois do anúncio

Influenciada pelos primos e o irmão, conheceu o CS 1.6 muito nova e apenas tinha como hobby. Aos 12 anos, foi apresentada à última versão do game e se apaixonou logo de cara, mas sempre degustando do jogo como diversão, nada além disso.

A ENTRADA NO COMPETITIVO

Mas o ano de 2019 chegou e LyttleZ acreditou que tinha potencial para ser algo a mais no "joguinho". Foi então que ela resolveu se aventurar na Liga Feminina da Gamers Club. Primeiramente, fez parte da CoLD LadIeS, mas acabou saindo da edição de janeiro daquele ano sem uma vitória se quer. Posteriormente, jogou pela Nicetry!, mas o destino reservava algo que daria um novo rumo para sua carreira.

Após jogar em alguns mix, ela foi finalmente contratada por uma organização: a Submarino Stars. Lá, ela tinha como companheiras jogadoras experientes como Patrícia "Misty" Alves e Mayara "may" Prado, ex-Team oNe fem. Porém, apenas três meses depois, a organização encerrou suas atividades e elas apenas garantiram um vice da Liga Feminina do primeiro trimestre de 2020.

Foto: Arquivo pessoalFoto: Arquivo pessoal

Este resultado fez com que elas fossem disputar o closed qualifier da GC Masters Feminina I sob o banner da Fênix, mas o sonho ficou pelo caminho após derrota diante da Black Dragons fem. Foi contratada pela Rebirth fem e mal sabia que a composição mesclada de Brasil e Chile seria aquela que a colocaria pela primeira vez na competição de maior prestígio do cenário feminino. Na ocasião, ela disse estar vivendo um "sonho", com a classificação.

Mesmo com toda a garra, as meninas não tiveram muita sorte. O primeiro confronto foi diante da FURIA e até fizeram jogo duro, mas acabaram derrotadas. Na sequência, contra a Severe, a participação chegou ao fim.

O ANO MÁGICO

Dois mil e vinte e um chegou e LyttleZ encontrou um novo teto. Desta vez, passou a atuar sob o banner da Severe com uma line-up reformulada e apenas Gabriela "tofer" Torres seguia ao seu lado. Mas em um piscar de olhos, a equipe deixou a org, por falta de cumprimento das cláusulas contratuais.

A pequena ainda não sabia, mas esta seria uma das melhores coisas que poderia acontecer em sua carreira, já que algumas horas depois seria anunciada pela Jaguares. O começo foi difícil, pois bater de frente com MIBR e FURIA era complicado.

Porém, o destino nunca falha! Após garantir vaga no closed qualifier da Gamers Club Masters Feminina III, elas garantiram a classificação facilmente. E lá, o primeiro jogo foi uma vitória tranquila diante da Aorus Vision, mas logo na sequência vinha a FURIA e na MD1 elas acabaram derrotadas. Lógico que não se deram por vencidas e venceram com maestria a Black Dragons.

Ainda na Lower, as panteras mais uma vez cruzaram o caminho, mas desta vez, as outras felinas que se deram bem. Com direito a 16 x 2 na Nuke, a Jaguares batia a melhor equipe feminina do país e chegava à grande final do torneio. Se engana quem pensou que seria uma tarefa fácil, já que o MIBR estava lá. Mas isso não foi empecilho algum para elas, pois fecharam o confronto em dois mapas a zero e levaram a taça.

Como se isso não fosse o bastante, LyttleZ também se destacou individualmente no torneio. Encantando a todos com jogadas magistrais, ela se tornou gigante ao ser a jogadora mais jovem a ser eleita MVP da GC Masters Feminina, com apenas 16 anos. Este, segundo ela, foi o ponto mais alto de sua carreira.

A CHEGADA NO MIBR

Apesar do título, a organização começou a passar por problemas financeiros e encerrou as atividades. Alguns dias depois, o elenco campeão resolveu seguir caminhos distintos. E que caminho tomou LyttleZ. Junto de Luana "Arkynha" Archanjo, ela foi contratada para o MIBR.

"Ser chamada pra entrar no MIBR foi um sonho, eu fiquei muito feliz, afinal é uma honra fazer parte dessa organização que tem uma história tão grande no CS." - disse ela sobre o momento.

Ela já chegou com prova de fogo, pois acabou reencontrando a FURIA na grande final da Liga Feminina do 4° trimestre de 2021 e sofreu uma derrota por dois mapas a um. Mesmo assim, as meninas garantiram vaga na GC Masters Feminina IV.

Lá, estrearam bem demais, aplicando um 16 x 5 na Black Dragons. Em seguida, mais uma vez as panteras cruzaram o caminho, mas a vitória foi do MIBR, por 16 x 9. Na grande final, a FURIA novamente estava pela frente e desta vez não deu chances. Apesar de perder um mapa, as felinas fecharam o confronto em dois mapas a um.

Mesmo assim, LyttleZ gostou do que a equipe apresentou em pouco tempo. Segundo ela, "apesar de não termos levado a Masters que era um dos nossos maiores objetivos, como time evoluímos muito e tivemos muito progresso." Ela finaliza dizendo que "nossa line era muito nova e não tivemos tanto tempo pra conseguir treinar."

A 7° MELHOR DO BRASIL EM 2021

Arte/DRAFT5Arte/DRAFT5

Com apresentações incríveis, LyttleZ, sem sombras de dúvidas, foi destaque em quase todos os torneios que disputou. Além de MVP da GC Masters Feminina III, a atleta teve mais oito EVPs durante o ano.

+18. Aposte com responsabilidade. Odds sujeitas a alteração.

Saiba Mais Sobre