arT fala em "projeto de longo prazo" do Fluxo e passa a limpo não classificação ao Major: "Não estávamos prontos"

Capitão ainda explicou diferenças entre o projeto do Fluxo e a FURIA

por / 15 de Out de 2024 - 18:20 / Capa: Helena Kristiansson/ESL

Em entrevista concedida à HLTV.org nesta terça-feira (15), dia que antecede o início da RES Regional Champions 2024, Andrei "arT" Piovezan falou sobre a não classificação do Fluxo ao RMR das Américas para o Major de Xangai e a transição da FURIA para o novo clube:

"Sempre é muito importante se classificar para o Major. Creio que é um marco que todo time quer alcançar. Isso era importante para nós também, mas ao mesmo tempo, sinto que não estávamos prontos", reconheceu o capitão.

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"Sofremos uma derrota na primeira MD1 e depois disso ficamos a uma derrota de sairmos do campeonato e, por consequência, do Major. O caminho ficou muito difícil. Não dá para errar", relembrou.

arT, entretanto, reconhece que ficar de fora do maior espetáculo do Counter-Strike mundial pela primeira vez desde 2018 acabou sendo uma grande frustração para ele:

"É muito frustrante não se classificar para o Major. Há muito tempo eu não ficava de fora, então é complicado, mas sabemos que é só o começo para essa equipe. Os jogadores são jovens e agora, com o piria no time, é meio que um time novo", ponderou.

Pela primeira vez desde 2018, arT não estará no Major | Foto: Helena Kristiansson/ESL

Questionado sobre como foi deixar a FURIA para se juntar ao Fluxo, arT explicou as diferenças entre os projetos: "É uma forma diferente de ver o jogo. Quando eu jogava pela FURIA, existia muita pressão para vencer, vencer, vencer. Vencer a todo custo."

"É uma mentalidade diferente. Agora estou jogando no Brasil. Quando eu jogava na FURIA, passava o ano inteiro na Europa. É uma mentalidade diferente dentro e fora do jogo. Com o Fluxo, creio que tenho mais responsabilidades e tarefas porque temos muitos jogadores jovens. Há muito o que aprender", contou.

Para arT, o Fluxo exerce bem menos pressão em seu trabalho do que a FURIA, visto que a equipe busca um projeto de longo prazo e não um sucesso imediato:

"Tem sido um aprendizado. O Fluxo é mais um projeto de longo prazo, enquanto a FURIA era sobre vencer o próximo campeonato. Aqui temos mais tempo para nos prepararmos. Isso mudou a mentalidade do time e a minha também. A experiência no geral tem sido bem diferente. Ambos os lados são bons", contrapôs.

"Quando eu jogava na FURIA, nos grandes palcos, a adrenalina de jogar e enfrentar grandes adversários, era muito boa. No Fluxo, tenho uma mentalidade diferente, é mais sobre aprender e ensinar. São coisas diferentes", finalizou.

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