Apelos de guerri e Apoka levam ESIC a fazer novo cálculo de pena para treinadores, mas Valve mostra-se irredutível

Desenvoledora do CS:GO não acata pedido para revisar ganchos dos brasileiros

Foto: Josip Brtan/HLTV.org

A ESIC - Esports Integrity Comission, ou Comissão de Integridade dos Esports - revelou na manhã desta sexta-feira (5) que recalculou as penas aplicadas aos treinadores envolvidos no escândalo do "bug do coach." A informação foi trazida por meio das redes sociais do órgão regulador.

Tal medida, inclusive, foi adotada após apelos feitos pelos brasileiros Alessandro "Apoka" Marcucci e Nicholas "guerri" Nogueira, que seguem banidos de competições chanceladas pela Valve até segunda ordem.

Embora o reajuste promovido pela Comissão em teoria permita que ambos os treinadores voltem a participar de torneios patrocinados pela desenvolvedora do Counter-Strike, esta ignorou o recálculo, conforme revelou a própria ESIC em comunicado.

Quando os primeiros banimentos foram aplicados, ainda em 2020, "pontos de demérito" foram adotados como baliza para que os ganchos fossem calculados. À época, houveram reduções de 12.5% a 85% em alguns casos.

"A ESIC enviou os resultados à Valve na esperança de que a empresa ajustasse suas sanções conforme o recálculo, mas a resposta inicial indica que eles não promoverão esse ajuste", contou a Comissão.

Caso a Valve mantenha-se irredutível acerca do tema, guerri ainda teria de ficar de fora dos próximos dois Majors, enquanto Apoka seguiria banido eternamente pela desenvolvedora do Counter-Strike.