Akkari revela planos para 2023: "Quero fazer a FURIA mudar a história"

Sócio e dono do clube quer ir além da competição e usar os esports para acabar com o preconceito

por Ariela Vasquez / 03 de jan de 2023 - 19:00 / Capa: Stephanie Lindgren/ESL

A FURIA teve um bom ano em 2022 e ficou bem perto de chegar a tão sonhada final do IEM Rio Major 2022. Sócio e dono da organização, André Akkari compartilhou, no sábado (31), os planos e desejos que tem para a FURIA por meio de um texto em seu blog pessoal.

"Quero fazer a FURIA mudar a história do porque não temos pretos no esports de forma sólida, quero através da FURIA mostrar para o mundo o que as mulheres estão fazendo dentro da organização para que elas se empoderem cada vez mais nos outros lugares e empresas. Quero através de todos o projetos que eu estiver envolvido, mostrar que sua opção sexual diz respeito apenas a você e não tem nenhuma relação com a sua profissão."

"Quero fazer com que a um 1.7 milhão de pessoas que torceram pela FURIA no Major do Rio se transformem em 100 milhões ao redor do mundo. Quero invadir positivamente através do esports as favelas e comunidades do Brasil, e trazer a galera da periferia para viver de paixão como eu vivo e seguir exatamente meu caso de vida. É possível se f#### até tarde na vida e com esforço constante vencer. Quero que a FURIA mexa com a vida dos americanos que moram nos projects de Miami, pois se você não acha que tem pobreza por aqui, está enganado. Dá pra causar muito bem por aqui também e a pantera pode fazer isto."

Além de esports, a FURIA tem um departamento na organização para diversidade e inclusão, que aborda vários assuntos e também trabalha com outros projetos como a PerifaCon. A organização também ajuda e incentiva os torcedores à apoiarem as diversas causas.

No Major do Rio, a FURIA abriu as portas da casa que alugaram na cidade para receberem as crianças do Afrogames, centro de formação de atletas de esports em favelas do mundo. A organização se tornou uma grande influência no meio desde o início do departamento de inclusão. Além disso, Akkari também quer trazer esse incentivo da ajuda para os Estados Unidos, no qual a FURIA conta com um grande complexo em Miami.

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