Nikola "NiKo" Kovač certamente ocupa uma posição privilegiada quando a discussão é sobre os melhores jogadores do mundo. Hoje na G2, o atleta de 24 anos credencia-se à uma das mais altas prateleiras em meio à estas discussões.
Presença constante nas listagens de melhores do planeta, tendo atingido seu ápice no ano de 2017, quando foi #2 do mundo - superado apenas pelo brasileiro Marcelo "coldzera" David - NiKo parece querer ainda mais. Em entrevista com alguns de seus comentaristas, a ESL questiona se NiKo realmente já atingiu seu teto.
"Eu creio que ele sempre foi um tanto quanto especial. Você pode montar um time entorno deste jogador, e ele irá levá-lo às glórias, aos troféus", disse o comentarista e narrador britânico Alex "Machine" Richardson.
"O nome do NiKo entra nas conversas sobre a elite. Ele é uma super estrela. Não há dúvidas de que é um dos melhores", disse Chad "SPUNJ" Burchill, ex-jogador profissional e hoje integrante da equipe de transmissões da empresa alemã. Segundo ele, as pessoas têm uma ideia completamente distorcida sobre NiKo:
"Eu acho que a comunidade pensa que o NiKo é alguém muito difícil de lidar, alguém que precisa ditar as regras no time e que se não fizer isso, provocará mudanças no elenco como as pessoas falavam no passado, como na mousesports, ou na FaZe Clan", explicou o australiano ao lembrar-se de casos como o da saída de Finn "karrigan" Andersen da FaZe.
"Fazem parecer como se o time fosse dele, como se ele estivesse fazendo apenas para que ele parecesse bom, e não pelo bem maior de toda a equipe", pontuou SPUNJ.
"As pessoas gostam de ver ele dessa forma, tomando para si a função de IGL, de AWPer, tirando gente do time. A verdade é que ele tem tanta vontade de vencer, que aceita fazer esses sacrifícios", elucidou Machine.
Existiria alguém melhor do que o próprio NiKo para falar sobre tal momento de sua carreira? Difícil. Para ele, ainda há muito a ser trabalhado dentro da G2, e possivelmente, os números ainda não transmitem o momento atual dele com fidelidade.
"Acredito que ainda não cheguei ao meu ápice na G2", introduziu o próprio NiKo. "Creio que estou ok. Em números, talvez estou melhor, mas não estou me sentindo tão confiante quanto eu estave em 2018. Se continuarmos com presenciais, eu acrredito que poderei mostrar meu ápice", falou o atleta.
"Sempre existem esses obstáculos impedindo ele de mostrar sua verdadeira forma. Você só precisa ver ele jogando por alguns mapas para perceber", finalizou Machine.